Ameaça de bomba não foi informada a atletas: ‘Achei que ninguém vinha’

Nikola Mirotic e Pau Gasol, da Espanha, e Michael Umeh, da Nigéria, só ficaram sabendo do incidente na Arena Carioca 1 após a partida, por meio dos jornalistas. Explosão assustou

Carro do esquadrão antibomba ao lado da Arena Carioca 1, no Parque Olímpico, após ameaça de bomba
(Foto: Luiz Fernando Gomes)

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Nesta quinta-feira, durante o primeiro quarto de Espanha x Nigéria, uma mochila abandonada foi explodida pelo esquadrão anti-bomba enquanto a Arena Carioca 1 ainda estava fechada para o público. A bizarra soma do barulho com as arquibancadas vazias só foi desvendada pelos jogadores depois da vitória dos europeus por 96 a 87.

- No começo, achei que ninguém veio ver o jogo - disse o pivô espanhol Gasol, arrancando risos dos jornalistas antes de perguntar o que tinha acontecido.

Seu companheiro de garrafão, Nikola Mirotic, foi bem humorado ao falar sobre o tema e disse que foi bom jogar sem pressão no começo do jogo. A Arena foi aberta ao público somente após a explosão da mochila.

- Nós não sabíamos de nada no começo e foi bom porque não havia pressão e podíamos nos comunicar em quadra muito bem. Foi engraçado naquela hora pois no começo achei que não tivesse vindo ninguém para ver o nosso jogo pois tínhamos perdido o outro jogo. Mas agora, sabendo do ocorrido, temos que agradecer que não ocorreu nada grave.

Para o nigeriano Michael Umeh, no entanto, o tema passou longe de ser motivo para brincadeiras. Claramente tenso, o jogador perguntou aos jornalistas o que aconteceu quando perguntado sobre o assunto.

- Foi assustador. Primeiro a quadra vazia, depois o barulho, A gente não sabia o que estava acontecendo. Não fomos informados de nada - relatou.

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