Fenômeno fala de pôquer, bola e Seleção Brasileira

Ronaldo participou da abertura do BSOP Millions, etapa do circuito brasileiro que espera reunir mais de 15 mil jogadores em São Paulo

Ronaldo participa da abertura do BSOP Millions, ao lado de Mojave e Akkari (Foto: Eduardo Lucizano)
Ronaldo participa da abertura do BSOP Millions, ao lado de Mojave e Akkari (Foto: Eduardo Lucizano)

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Não é sempre que ouvimos Ronaldo Fenômeno falar publicamente que se sente ansioso e nervoso. Bicampeão do mundo com a Seleção Brasileira em 1994 e 2002, o ex-jogador agora possui várias facetas, de empresário a embaixador de pôquer.

Adepto do chamado 'esporte da mente', ele tem participado cada vez mais de competições oficiais de pôquer. Recentemente esteve em Macau, Moscou e nas Bahamas para divulgar o esporte e sentir a adrenalina de uma mesa de cartas.

- Fui para a Rússia jogar e trabalhar a imagem do pôquer, que era recriminado pela maneira que se jogava antigamente, e na China foi incrível, joguei e venci um torneio de celebridades, mas depois perdi algumas mãos e fui eliminado.
A já citada agenda do Fenômeno, no entanto, não permite que o ex-craque se envolva ainda mais no jogo.

- Gostaria de participar mais vezes da vida do pôquer, que é fascinante, mas tenho outros compromissos. Tenho talento, estou estudando.
Um desses compromissos aconteceu no último domingo, quando ele assistiu à vitória do Corinthians por 6 a 1 sobre o São Paulo. Ronaldo participou da festa e revela que sentiu campeão.

- Vibrei em todos os gols, me senti campeão. Vi aquela alegria, o estádio lotado. Quando cheguei, não tinha CT, nem estádio. Ver aquilo acontecendo foi emocionante, me senti parte do elenco.
Todo o nervosismo que os corintianos sentiram antes da conquista Ronaldo sente agora nas mesas de pôquer mundo afora. Ele vê, inclusive, semelhanças entre os dois esportes.

- Futebol e pôquer são semelhantes, me emociono bastante. Nas Bahamas, eu ficava nervoso em mesas de TV, as mão tremiam igual em final de campeonato. Não tenho a mesma confiança que eu tinha quando jogava futebol, mas vivo surpresas boas, isso é espetacular
Além das surpresas e do nervosismo, o Fenômeno conta que não enxerga limites para o crescimento do pôquer no Brasil e no mundo.

- Hoje o pôquer ocupa um lugar importante na minha vida. A possibilidade de crescimento é incrível. Não consigo visualizar um limite, são muitos praticantes novos por ano, viajando e jogando.

Se não é capaz de ver um limite em seu novo esporte, Ronaldo não pode dizer o mesmo quando o assunto é Seleção Brasileira. Apesar de não ter visto os últimos dois jogos, ele faz críticas.

- O Brasil está devendo e muito. É evidente que vive um momento difícil. A esperança era grande na Copa do Mundo e na Copa América, mas o nível foi baixo, aquém do esperado. Vamos observar a evolução.

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