Walter reconhece: ‘O meu problema é gostar de comer’

Dentre as declarações dadas a jornal português, atacante do Paysandu destacou que se não tivesse problema com comida estaria na Seleção Brasileira

Walter
Walter teve a carreira marcada pela luta contra a balança Divulgação/Paysandu

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O atacante Walter concedeu entrevista ao jornal português “O Jogo” e, dentre outras declarações, comparou seu problema com comida com outros vícios. Ele ressaltou que, apesar de conviver com críticas, nunca entrou em depressão e analisou, com franqueza, as possibilidades do futuro e acontecimentos do passado.

Habilidoso e dono de uma qualidade técnica inegável, o jogador não consegue ter regularidade na carreira por conta de sua luta contra a balança. Com contrato até 2021 no Porto e atualmente no Paysandu, Walter falou abertamente sobre sua vida profissional. Confira os melhores trechos da entrevista:

Sobre comida
Faço tudo o que os outros fazem. Cada um tem o seu problema. Uns têm problemas com drogas, com bebida, outros chegam bêbados para treinar, são pegos no doping... O meu problema é gostar de comer.

Sem arrependimentos no Porto

Não. Fui muito feliz ao voltar para o Brasil. Consegui muitas coisas, principalmente um bom salário. Não adianta ficar três ou quatro anos na Europa e não ganhar o que já ganhei aqui, e olha que hoje em dia é muito difícil ter um bom salário no Brasil. Jogar na Europa só para falar que jogo na Europa? Não penso assim.

Sobre sequência de jogos em clubes

Com todo o respeito pelo Paysandu, sonho jogar no Corinthians, no São Paulo, no Flamengo... Muitos me dizem: "Walter, você é jogador para clube grande". Mas, para isso, preciso estar focado e em forma. O peso é um problema muito grande para mim. O mercado fica menor por causa do peso. Se estivesse no peso ideal, poderia até estar na seleção. Tenho 28 anos, vou fazer tudo para atingir a minha melhor forma com 29 ou 30 anos.

Psicológico

Sim. Às vezes controlo, às vezes não. É muito difícil... é um problema que vou enfrentar a vida toda. Preciso ter mais controle, mas é uma coisa da minha cabeça mesmo. Passa um filme na minha cabeça sempre que escuto elogios, é muito complicado. Ouço de jogadores, treinadores, do próprio Tite, que foi o responsável por lançar-me no Internacional. Sempre me cobrou muito.


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