Zagueiro prega cautela, mas diz que Palmeiras pensa em final no Allianz

Antônio Carlos rejeita favoritismo, alerta para as qualidades do Novorizontino, mas admite que time colocou como objetivo terminar na melhor classificação para decidir em casa

Antônio Carlos em treino pelo Palmeiras 
Cesar Greco/Palmeiras

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O Palmeiras é dono de um dos elencos mais badalados do país, abriu 3 a 0 no Novorizontino nas quartas de final do Campeonato Paulista, mas as palavras do zagueiro Antônio Carlos são de cautela. O defensor rejeitou qualquer favoritismo, pregou seriedade para o jogo desta quarta-feira, mas admitiu que o time faz as contas para decidir até o fim do Estadual em casa. O Verdão garante esse direito, se for avançando, com uma vitória diante do Novorizontino. Lidera a classificação geral com 29 pontos e não seria mais alcançado.

- Temos os objetivos, que foram traçados. Não podemos perder pontos, que é para ter esse objetivo de jogar o último jogo no Allianz Parque. A gente vem evoluindo, processo de evolução, a cada jogo mais. Para que a gente possa, com tudo que o professor vem pedindo, estarmos com tudo - afirmou Antônio Carlos, em entrevista coletiva nesta terça-feira na Academia de Futebol. 

Apesar desses planos, a todo momento o jogador fez as ressalvas de que o Palmeiras ainda não passou do Novorizontino. E passou o favoritismo para o outro lado. Ele comentou declarações de Gabriel, volante do Corinthians, que afirmou nesta terça que a melhor equipe do país é a dele, por ser atual campeã paulista e brasileira.

- Hoje não tem um favorito no Brasil. Todo mundo está trabalhando, se dedicando. Não tratamos como favorito. Estamos trabalhando para fazer um jogo melhor que o outro. Evoluir a cada jogo para dar orgulho para a torcida. Temos de trabalhar, se dedicar. Agora favorito... Eles foram campeões, então vamos deixar favoritismo para os outros. A gente vai quietinho, e tenho certeza de que vamos chegar, fazer o que o Roger pede para dar muita alegria ao torcedor - analisou o defensor.


Antônio Carlos tem sido titular neste início de temporada e chega referendado por dois gols importantes na fase de grupos, nos clássicos contra Santos e São Paulo. Confira abaixo outros trechos da entrevista do defensor.

Palmeiras está classificado para as semifinais?
Com certeza, não. A gente sabe que será um jogo muito difícil, a gente respeita o Novorizontino, que mostrou qualidades, classificou em terceiro no geral. Não podemos deixar de ter a seriedade que a gente vem tendo para conseguir essa vaga.

Como está sendo ver o Prass na reserva e agora com nova chance?
No Palmeiras, temos total confiança em qualquer jogador, que estiver dentro do plantel. Temos Prass, Weverton, são todos capazes. Como na minha situação, que tem Pedrão, Edu, Juninho. Todos estão preparados para agarrar. Acho que isso é importante, colocar aquela dúvida na cabeça do professor.

Prefere time com 9 ou atacante de lado?
O Borja está numa fase muito boa, fazendo gols, importantes. Mas todos estão preparados, dando o máximo, quem entrar ali vai ser o melhor para a equipe.

Situação de Gustavo Scarpa
Eu vejo como chato, porque a gente sabe da qualidade que ele tem. Jogador bastante importante, mas sabemos também das outras opções. Da minha parte, quero que ele volte o mais rápido possível, mas exaltar também a qualidade dentro do grupo. Quem jogar, tenho certeza de que vamos estar bem servidos para sair bem no jogo.

O que o título significaria para você?
Cedo ainda para falar de título, temos um caminho longo ainda para percorrer. Se for, vai ser um momento muito feliz na minha carreira. Tem bastante tempo sem ganhar esse título, vamos tentar com unhas e dentes. Mas tem caminho a percorrer. Temos esse jogo, que não tem nada definido, temos a semifinal, final. Vamos trabalhar a cada jogo para a gente conseguir pensar nisso.



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