Willian rejeita rótulo de talismã: ‘Fui titular em mais de 70% das vezes’

Goleador do Palmeiras na temporada e atleta que mais atuou em 2017, Willian reforça importância do grupo e diz que vive o melhor momento da carreira

Willian durante treino do Palmeiras
 (FOTO: Cesar Greco/Palmeiras)

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Willian ficou no banco contra o Atlético Tucumán (ARG), entrou no lugar de Borja aos 14 minutos do segundo tempo e marcou o gol que colocou o Palmeiras à frente no placar e encaminhou a vitória por 3 a 1. Talismã? Ele rejeita essa fama:

- Descarto essa situação aí (de ser talismã). Eu tenho 24 jogos pelo Palmeiras (na verdade, são 26), sendo 19 como titular. Então são praticamente 70%, 80% iniciando a partida. Temos um grupo competitivo, vim para cá sabendo dessa dificuldade, mas não caí de para-quedas. Vim porque fiz um grande trabalho em outros clubes e acredito que estou aproveitando as oportunidades. A gente ouve, e até parece que fiquei mais no banco do que entrei jogando, então é bom lembrar que fiz quase 80% dos jogos como titular. Todos querem jogar, mas o professor só escolhe 11 e todo mundo tem sua importância. Não é porque às vezes fico no banco que tenho que me sentir reserva. Eu sou titular - disse o camisa 29.

Willian tem razão: dos 26 jogos dele pelo Palmeiras, 19 foram como titular. Ou seja, começou jogando em 73% das vezes em que foi utilizado. Além disso, é o artilheiro da equipe na temporada, com nove gols, e está empatado com Fernando Prass como atleta mais utilizado em 2017.

- Fico muito feliz. Quem joga ali na frente tem a responsabilidade de fazer os gols, a cobrança é muito grande. E a gente ajuda também com a parte física, na parte tática, ajudando na marcação, de repente fazendo passe para gol. Fico muito feliz pelo meu momento, que isso possa continuar. Sempre me preocupo em ter uma regularidade boa, e a gente sabe que isso é difícil pela sequência de jogos. É importante entender que o treinador, em um jogo ou outro, vai te segurar, vai colocar alguém mais inteiro. Importante entender que, se estiver no banco, tem que aproveitar a chance quando entrar - acrescentou ele, que diz viver, aos 30 anos, o melhor momento da vida profissional.

- É meu melhor momento, porque com o passar do tempo a gente vai amadurecendo, vai ganhando um pouco de bagagem. Quando a gente cai em um grupo tão qualificado, com jogadores experientes, a gente aprende coisas boas. Sou privilegiado por estar no Palmeiras, por tudo que o clube tem apostado, pela expectativa do torcedor, pela potência do Palmeiras hoje, com toda a estrutura. Temos que aproveitar o máximo possível. Nessa idade, chegando nos 30 anos, temos que nos preparar, fazendo a parte física, para aguentar essa sequência de jogos - completou.

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