Valdivia reconquista a torcida com raça, provocações e presentes

Xabi Alonso (Foto: Drew Hallowell/AFP)
Xabi Alonso (Foto: Drew Hallowell/AFP)

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Se estava com saudades do Palmeiras, afastado do Pacaembu desde a derrota para o Tijuana (MEX), dia 14 de maio, pela Libertadores, o torcedor alviverde sentia ainda mais falta de Valdivia, que não atuava no estádio desde 14 de março, contra o Paulista, quando lesionou a coxa direita. Depois de voltar ao time em grande estilo nos 4 a 0 sobre o Oeste, em Presidente Prudente, o meia teve outra atuação boa contra o ABC-RN, nessa sexta, e "reconquistou" a velha idolatria.

Festejado desde o anúncio de seu nome no placar eletrônico, o Mago mostrou disposição até na marcação. No primeiro gol, por exemplo, roubou a bola no meio de campo antes de avançar pela esquerda e acionar Leandro, que rolou para Wesley finalizar com precisão. A torcida aplaudiu este e outros lances do chileno: um carrinho no campo de ataque, um chute defendido pelo goleiro e até as discussões com o adversário levantaram os palmeirenses.

O relacionamento com os rivais, por sinal, fez lembrar os velhos tempos do jogador. Conhecido pela irreverência - como no famoso "chororô" contra o Corinthians e o pedido de silêncio ao goleiro Rogério Ceni, do São Paulo, ambos em 2008 -, o camisa 10 trocou farpas com Flávio Boaventura e Edson durante todo o confronto com o ABC-RN. Ao ser substituído por Caio, aos 34 minutos da etapa final, fez gestos provocativos a um dos rivais.

Chapéu, dribles e gols! Show de Valdivia, Wesley e Luis Felipe
 

- Não tem problema quando o cara chega forte. Mas quando quer falar e ficar intimidando não adianta. Foi o que eles fizeram o jogo todo. Quando a bola não estava comigo, davam pontapé, essas coisas. Bater pode, mas intimidar não vai adiantar nada - disse ele, observado no estádio por Jorge Sampaoli, técnico da seleção do Chile.

Pouco antes de deixar o campo, Valdivia teve a chance de marcar seu gol, mas preferiu não atender aos pedidos dos fanáticos e deixou que Vinicius cobrasse o pênalti sofrido por Charles - o atacante treina este fundamento diariamente, ao contrário do meia. Nada que atrapalhasse a lua-de-mel. Depois do jogo, o chileno retribuiu o carinho de torcedores que gritavam seu nome e atirou sua camisa e seus meiões para o tobogã.

- Não entro em campo pensando em ser ovacionado. Entro com tranquilidade, para jogar bem. Como consequência disso, vai ter a resposta do torcedor. Se ele ovaciona, a gente só agradece - completou o atleta, que chegou a ser pivô de uma grande confusão entre torcedores organizados e jogadores no Aeroparque de Buenos Aires, em abril, por fazer gestos obscenos antes do jogo contra o Tigre (ARG).

Se estava com saudades do Palmeiras, afastado do Pacaembu desde a derrota para o Tijuana (MEX), dia 14 de maio, pela Libertadores, o torcedor alviverde sentia ainda mais falta de Valdivia, que não atuava no estádio desde 14 de março, contra o Paulista, quando lesionou a coxa direita. Depois de voltar ao time em grande estilo nos 4 a 0 sobre o Oeste, em Presidente Prudente, o meia teve outra atuação boa contra o ABC-RN, nessa sexta, e "reconquistou" a velha idolatria.

Festejado desde o anúncio de seu nome no placar eletrônico, o Mago mostrou disposição até na marcação. No primeiro gol, por exemplo, roubou a bola no meio de campo antes de avançar pela esquerda e acionar Leandro, que rolou para Wesley finalizar com precisão. A torcida aplaudiu este e outros lances do chileno: um carrinho no campo de ataque, um chute defendido pelo goleiro e até as discussões com o adversário levantaram os palmeirenses.

O relacionamento com os rivais, por sinal, fez lembrar os velhos tempos do jogador. Conhecido pela irreverência - como no famoso "chororô" contra o Corinthians e o pedido de silêncio ao goleiro Rogério Ceni, do São Paulo, ambos em 2008 -, o camisa 10 trocou farpas com Flávio Boaventura e Edson durante todo o confronto com o ABC-RN. Ao ser substituído por Caio, aos 34 minutos da etapa final, fez gestos provocativos a um dos rivais.

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- Não tem problema quando o cara chega forte. Mas quando quer falar e ficar intimidando não adianta. Foi o que eles fizeram o jogo todo. Quando a bola não estava comigo, davam pontapé, essas coisas. Bater pode, mas intimidar não vai adiantar nada - disse ele, observado no estádio por Jorge Sampaoli, técnico da seleção do Chile.

Pouco antes de deixar o campo, Valdivia teve a chance de marcar seu gol, mas preferiu não atender aos pedidos dos fanáticos e deixou que Vinicius cobrasse o pênalti sofrido por Charles - o atacante treina este fundamento diariamente, ao contrário do meia. Nada que atrapalhasse a lua-de-mel. Depois do jogo, o chileno retribuiu o carinho de torcedores que gritavam seu nome e atirou sua camisa e seus meiões para o tobogã.

- Não entro em campo pensando em ser ovacionado. Entro com tranquilidade, para jogar bem. Como consequência disso, vai ter a resposta do torcedor. Se ele ovaciona, a gente só agradece - completou o atleta, que chegou a ser pivô de uma grande confusão entre torcedores organizados e jogadores no Aeroparque de Buenos Aires, em abril, por fazer gestos obscenos antes do jogo contra o Tigre (ARG).

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