Em sua melhor fase desde a volta ao Palmeiras, CX10 não esquece de 2009

Meia teve seguidos problemas físicos entre 2015 e o início de 2016, mas vem jogando com recorrência no Brasileiro. Até agora, perdeu apenas duas rodadas e deu cinco assistências

Cleiton Xavier
Cleiton Xavier durante treino do Palmeiras na Academia de Futebol (Foto: Cesar Greco)

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Cleiton Xavier voltou ao Palmeiras em abril de 2015, mas demorou um ano para, enfim, sentir-se bem novamente no clube. Em 12 meses, o camisa 10 acumulou cinco estiramentos musculares, uma ruptura do tendão do reto femoral, uma inflamação na panturrilha direita, além de dores na coxa direita. Mas no Brasileiro, o meia ficou mais longe do departamento médico: até agora, ele jogou 12 das 15 rodadas (ficou à disposição em 13), deu cinco assistências e vive aquela considera a sua melhor fase desde o retorno ao Verdão.

- Sem dúvida, desde que voltei estou em meu melhor momento. Estou ajudando bastante, esta sequência está dando um parâmetro legal. Vai muito dos adversários (ser titular ou reserva), o Cuca tem usado bem o elenco. Nosso grupo é bom e pode ter o elemento surpresa. Teve eu, o Dudu... Ele usa uma estratégia, temos de respeitar e dar força para quem entrar. Todos são importantes para o grupo - analisou o jogador, que com os cinco passes para gol é o segundo maior garçom do Brasileiro.

Para entender o motivo de tantas lesões, Cleiton fez no fim do ano passado uma biópsia muscular em que se constatou uma deficiência nas mitocôndrias, importantes na respiração celular e na geração de energia. Desde então, o jogador tem um cronograma específico de treinos. Em tese, quando está muito desgastado, o meia realiza apenas trabalhos físicos para evitar lesões, mas neste bom momento tem sido figura constante no campo do CT alviverde.

Domingo, ele saiu do jogo contra o Internacional com dores após uma solada, mas não preocupa, tanto que trabalhou sem limitações nesta manhã. Mesmo se precisar ficar fora, Cleiton Xavier diz que há boas opções dentro do elenco para substituir os titulares. Algo que faltou em 2009, quando ele participou da fracassada campanha do Palmeiras no Brasileiro. O time chegou a liderar em boa parte do campeonato, mas perdeu fôlego no fim e nem foi para a Libertadores de 2010.

- A diferença talvez seja as peças que temos. O elenco, talvez. Esta deve ser a maior diferença, ter um elenco forte, de qualidade. Talvez faltou um elenco mais cheio naquela época. Este ano temos tudo para chegar lá na frente bem. A gente sabe que o campeonato não se define agora, mas em dezembro. A maioria, ou todos, não estavam naquele ano, só eu. Tiro como lição e tento passar para alguns que será importantíssimo manter a contratação até o final - explicou o armador.

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