Parceiro de Cuca na época de jogador, Mazinho diz: ‘Confiem nele’
Ex-volante e lateral-direito, que completou 50 anos, lembrou da época de atleta do Palmeiras, período em que atuou junto com Cuca na Academia de Futebol, em 1992
Um dos parceiros de Cuca nos tempos de jogador na Academia de Futebol, Mazinho encheu a bola do treinador do Palmeiras. No mês em que completa 50 anos, o ex-volante e lateral-direito, campeão de quase tudo pelo Verdão nos anos 90, deu apoio ao comandante em entrevista à revista do clube que é enviada mensalmente para sócios-torcedores e associados.
- Se eu tiver de dizer alguma coisa para a torcida é de que confiem no Cuca. É um treinador que conhece bem o clube, sabe todos os movimentos internos e externos, sempre foi comprometido e trabalhador. Mas é preciso dar tempo ao tempo - comentou o ex-atleta, que atualmente vive em Barcelona e gerencia as carreiras dos dois filhos, Thiago Alcântara, do Bayern Munique (ALE), e Rafael Alcântara, no Barcelona (ESP).
- Saímos da 12ª colocação no Paulistão e avançamos para a final. A partir dali, tive a certeza de que uma semente havia sido plantada. A base do grupo de 1992 ficou para o ano seguinte, o que ajudou a fortalecer o elenco campeão - disse Mazinho, lembrando do ano em que atuou com Cuca no Palmeiras.
O ex-atleta foi campeão com a seleção na Copa América de 1989 e chegou à Copa de 90 atuando como lateral-esquerdo, jogando pelo Vasco. No Palmeiras, foi contratado como lateral-direito, posição em que ajudou o Verdão a ser campeão paulista de 1993. Depois, passou a ser volante, posição a qual brilhou e conseguiu uma vaga na Copa de 1994. Um jogo decisivo para a convocação foi Palmeiras 6 x 1 Boca Juniors (ARG), pela Libertadores do mesmo ano.
- Sem dúvida. Eu carimbei meu retorno à Seleção naquele jogo. Fiz grandes partidas ao longo da minha carreira, mas essa foi a mais marcante. Lembro que teve uma comoção muito grande da imprensa em torno do meu nome, mas me lembro do estádio inteiro pedindo meu nome na Seleção. A torcida teve uma participação fundamental. Costumo dizer que minha passagem pelo Palmeiras foi emocionante por dois motivos: consegui ajudar o clube a sair da fila e disputei uma Copa do Mundo - disse Mazinho.