Parceiro de Cuca na época de jogador, Mazinho diz: ‘Confiem nele’

Ex-volante e lateral-direito, que completou 50 anos, lembrou da época de atleta do Palmeiras, período em que atuou junto com Cuca na Academia de Futebol, em 1992

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Cuca assumiu o Palmeiras com desafio de ser campeão em 2016 (Foto: Daniel Vorley/AGIF/LANCE!Press)

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Um dos parceiros de Cuca nos tempos de jogador na Academia de Futebol, Mazinho encheu a bola do treinador do Palmeiras. No mês em que completa 50 anos, o ex-volante e lateral-direito, campeão de quase tudo pelo Verdão nos anos 90, deu apoio ao comandante em entrevista à revista do clube que é enviada mensalmente para sócios-torcedores e associados.

- Se eu tiver de dizer alguma coisa para a torcida é de que confiem no Cuca. É um treinador que conhece bem o clube, sabe todos os movimentos internos e externos, sempre foi comprometido e trabalhador. Mas é preciso dar tempo ao tempo - comentou o ex-atleta, que atualmente vive em Barcelona e gerencia as carreiras dos dois filhos, Thiago Alcântara, do Bayern Munique (ALE), e Rafael Alcântara, no Barcelona (ESP).

- Saímos da 12ª colocação no Paulistão e avançamos para a final. A partir dali, tive a certeza de que uma semente havia sido plantada. A base do grupo de 1992 ficou para o ano seguinte, o que ajudou a fortalecer o elenco campeão - disse Mazinho, lembrando do ano em que atuou com Cuca no Palmeiras.

O ex-atleta foi campeão com a seleção na Copa América de 1989 e chegou à Copa de 90 atuando como lateral-esquerdo, jogando pelo Vasco. No Palmeiras, foi contratado como lateral-direito, posição em que ajudou o Verdão a ser campeão paulista de 1993. Depois, passou a ser volante, posição a qual brilhou e conseguiu uma vaga na Copa de 1994. Um jogo decisivo para a convocação foi Palmeiras 6 x 1 Boca Juniors (ARG), pela Libertadores do mesmo ano.


- Sem dúvida. Eu carimbei meu retorno à Seleção naquele jogo. Fiz grandes partidas ao longo da minha carreira, mas essa foi a mais marcante. Lembro que teve uma comoção muito grande da imprensa em torno do meu nome, mas me lembro do estádio inteiro pedindo meu nome na Seleção. A torcida teve uma participação fundamental. Costumo dizer que minha passagem pelo Palmeiras foi emocionante por dois motivos: consegui ajudar o clube a sair da fila e disputei uma Copa do Mundo - disse Mazinho.

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