Nome favorito no Palmeiras, Mano convive com incertezas no Cruzeiro

Técnico campeão da Copa do Brasil tem contrato com a Raposa até dezembro e ainda não negocia para ficar. Caso de fato deixe Minas, maior entrave com o Verdão pode ser dinheiro

Mano Menezes
(Foto: Dudu Macedo/Fotoarena/Lancepress!)

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O Palmeiras já tem um favorito para assumir o cargo de técnico, vago com a saída de Cuca: Mano Menezes. O atual campeão da Copa do Brasil tem contrato com o Cruzeiro até dezembro e ainda não começou a tratar de sua renovação. Na semana que vem, ele deve se reunir com a diretoria celeste e ouvir a primeira oferta para permanência, mas seu futuro ainda é incerto.

Não houve, por enquanto, um contato formal entre Verdão e Mano. Só que o Cruzeiro vive um momento político conturbado, com mudança de presidentes e baixas na diretoria. Bruno Vicintin, vice de futebol e figura de confiança do treinador, já entregou o cargo; Tinga, gerente de futebol, também deixará a Toca da Raposa no fim desta temporada.

Além deste cenário, o treinador sabe que as expectativas para o Cruzeiro em 2018 serão altas, e por isso espera reforços de peso para ter condições de disputar bem o Brasileiro e Libertadores. O Palmeiras, enquanto isso, possui um elenco considerado bom e força financeira. Tanto que já está trabalhando no mercado, inclusive em busca do principal jogador desta próxima janela de transferências: Lucas Lima. Caso o meia do Santos decida permanecer no Brasil, há uma boa possibilidade de ele jogar no Verdão.

Alberto Valentim, a princípio, é o interino e pode ser mantido assim durante os últimos 11 jogos do Palmeiras. Embora o membro da comissão fixa seja considerado um bom nome para o futuro, Mano ainda é o desejo mais imediato. Mas o Verdão sabe que não será uma negociação simples, inclusive do ponto de vista financeiro, já que o treinador cruzeirense é o mais valorizado no momento.

Depois de passar a última semana em São Paulo para realizar um procedimento dermatológico, Mano voltou aos trabalhos nessa sexta. Via sua assessoria de imprensa, o técnico informou que "primeiro vai se reunir com a diretoria celeste para ouvir o que eles pensam para a temporada de 2018". Em entrevista coletiva, o comandante desconversou sobre sua permanência.

- Não vou falar publicamente (sobre a renovação), são coisas que se decidem no lugar certo e na hora certa. Minha preferência é sentar com o Cruzeiro e conversar com o Cruzeiro sobre as coisas que temos que conversar. E certamente são coisas importantes para a condução de um trabalho na temporada seguinte, em que se aumentam as expectativas, criam novos objetivos. Quem tem experiência e sabe como a banda toca, e é bom dar uma olhada em volta neste ano que está cheio de exemplos, temos de nos preparar para atender a estas expectativas, ou ter condições de atender - explicou o treinador, na sexta.

- Foi dado um regime de urgência sem necessidade. O que é urgente, no Cruzeiro, é comemorar o título da Copa do Brasil, uma conquista importante, recente. O que é urgente é aproveitar o momento que o time está atravessando, nas primeiras posições, jogando um futebol que todos gostariam de ver e que pode melhorar pelo ambiente leve de vitórias. As outras todas têm seu tempo e não tem pressa para ninguém - completou.

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