Nobre reitera confiança e diz que Marcelo Oliveira ainda dará frutos

Presidente do Palmeiras declara que técnico tem feito um trabalho 'bem interessante' no clube, valoriza campanha na Copa do Brasil e entende que time ainda está em formação

Paulo Nobre (Foto: Reginaldo Castro/ LANCE!Press)
Paulo Nobre mantém discurso de confiança em Marcelo Oliveira (Foto: Reginaldo Castro/ LANCE!Press)

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A derrocada do Palmeiras no Campeonato Brasileiro não abala a confiança da diretoria no trabalho do técnico Marcelo Oliveira. Foi o que garantiu o presidente Paulo Nobre na noite desta segunda-feira, dia seguinte à derrota por 2 a 0 para o Vasco, em casa.

- Não está em discussão a competência do Marcelo, que tem feito trabalhos muito, muito bons. No Coritiba, chegou a duas finais de Copa do Brasil. No Cruzeiro, ganhou dois títulos, chegou a outra final. O que posso dizer é que o Marcelo está desenvolvendo um trabalho bem interessante. Teve a falta de sorte de perder quatro, cinco jogadores, um ou outro se mostrou fundamental para o esquema que ele tinha montado. As peças de reposição, e não é questão de ter qualidade pior ou melhor, não se encaixaram tão bem. Eu confio muito nele, a diretoria de futebol como um todo também entende que ele é um técnico que está fazendo um trabalho que vai acabar dando frutos - disse o  mandatário, à Rádio Bandeirantes.

Nobre admitiu que a lesão no joelho esquerdo de Gabriel foi fundamental para desmontar o esquema montado por Marcelo Oliveira. No jogo em que o volante se machucou, contra o Atlético-PR, o time defendia uma invencibilidade de oito partidas e estava no G4. Agora, está em nono lugar, a seis pontos do Santos, quarto colocado.

- O Gabriel foi um dos jogadores que melhor se encaixou no esquema do Palmeiras. Quando você tenta um outro jogador, para continuar no mesmo esquema, e depois tenta arrumar um outro esquema, acaba prejudicando um pouco. Mas mesmo assim a gente precisa avaliar que estamos na final da Copa do Brasil, que não é fácil. E se não tivesse perdido pontos "ganháveis" em casa, estaríamos brigando até pelo G3, nem pelo G4. O Palmeiras, querendo ou não, ainda é um time em formação. "Puxa, mas já tem um ano", mas é só um ano. Chegar a duas finais demonstra que estamos no caminho certo. Como torcedor, não sou diferente de nenhum palmeirense. Quero ser campeão - acrescentou.

Questionado sobre as constantes trocas de técnicos no futebol brasileiro, Nobre explicou que é a favor da mudança quando o trabalho desenvolvido não dá mais resultado. Com ele na presidência, o Palmeiras teve Gilson Kleina, Ricardo Gareca, Dorival Júnior, Oswaldo de Oliveira e Marcelo Oliveira no comando, sem contar os jogos com o interino Alberto Valentim.

- Eu e meu grupo temos a filosofia de que trocar treinador não é solução para tudo, mas ano passado troquei duas vezes e esse ano troquei uma. Tem situações em que você vê que não vai mais para a frente. Eu converso com um e com outro (técnico) e eles falam que tem situações em que o grupo não reage mais, eles veem que não fazem efeito. Muitas vezes eles acham que a troca deles mesmos por outro profissional pode dar uma motivada maior.

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