Nobre não vê Palmeiras perseguido, mas questiona critério na arbitragem

Apesar das seguidas críticas da torcida por erros contra o clube, presidente amenizou. Segundo ele, clube continua fazendo reclamações à CBF 'sem escândalo'

Paulo Nobre e o vice Maurício Galiotte
Maurício Galiotte, vice-presidente, e Nobre durante treino do Palmeiras na Academia (Foto: Cesar Greco)

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A torcida do Palmeiras já mostrou em diversas vezes durante o Brasileiro seu incômodo com erros de arbitragem. Para Paulo Nobre, os equívocos não acontecem por "perseguição" ao clube, mas sim pela falta de critério dos que apitam jogos no Brasil. 

- De forma alguma alguma acho que o Palmeiras é perseguido. Acho que é bobagem, as pessoas erram. Ou por falta de preparo, ou falta de competência. Tem bons árbitros e maus árbitros, isso não significa que ele entre pré-concebido a fazer algo - disse, em entrevista à TV Cultura.
 
- Mas peguem os jogos, principalmente os primeiros seis, sete, oito jogos do Brasileiro, aconteceram erros capitais em quase todos os jogos. Tivemos a falta de sorte de acontecerem estes erros - completou.

Quando se sente prejudicado, o Palmeiras vai à CBF fazer reclamações "sem escândalo", como diz Nobre. O clube monta DVDs com os erros e envia à confederação para mostrar o incômodo. Além disso, Nobre e Alexandre Mattos, diretor de futebol, foram há um mês na sede da entidade para tratar do tema.

- O Palmeiras, instituição, reclama em absolutamente todos os jogos que se sente prejudicado, mas vocês não veem e o torcedor acha que deixamos passar batido. Não acho que fazer escândalo vá ser salutar. O que o Palmeiras quer? Que erros não voltem a acontecer. Como postura, o Palmeiras entende que a maneira de se reclamar é pegar um DVD, colocar os lances que você julga errado, colocar por escrito e levar para quem pode tomar uma decisão.

A mais recente reclamação aconteceu no clássico contra o Santos. Para os palmeirenses, o lateral Zeca cometeu pênalti ao tocar com a mão na bola após o desvio em seu corpo. Nobre não disse se considerou falta o lance, mas questionou o critério do árbitro Wilton Pereira Sampaio.

- Foi mão do Barrios (em outro lance)? Se concordarem que foi mão do Barrios, foi pênalti. Se errou em marcar mão do Barrios, ele teria de ter critério - completou.

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