Palmeiras joga para evitar ressaca após nova frustração em decisões

Time tropeçou nos principais momentos da temporada, como foi contra o Corinthians, no domingo. Verdão agora enfrenta o Vitória, em Salvador, para manter-se com folga no G4<br>

Palmeiras busca se recuperar de outra frustração
Cesar Greco

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O palmeirense já esfregou as mãos e disse "agora vai!" algumas vezes durante 2017. Mas quando chegava naquele que era o "jogo do ano" do momento, o time acabou acumulando frustrações, como no Dérbi de domingo. Mais longe da briga pela liderança do Brasileiro, o Verdão visita o Vitória, nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), para afastar a ressaca e "fantasmas" da Academia de Futebol.

Apesar do novo tombo, o clima no clube é de não se deixar abater. O time precisa pelo menos garantir a vaga no G4, que dá um lugar na fase de grupos da Libertadores. No momento, o Verdão é o quarto colocado, com seis pontos de vantagem para o Botafogo, o sexto - o Cruzeiro está em quinto lugar, mas já garantiu a classificação ao torneio internacional pelo título da Copa do Brasil.

- Não podemos trazer fantasmas da última derrota, vamos nos preparar da melhor maneira. Nós não podemos depois de uma série de bons resultados esquecer o que vem sendo feito. Não saiu como queríamos no último jogo, mas futebol é assim, não dá para ganhar todos - pontuou Tchê Tchê.

A primeira decisão frustrada de 2017 foi no Paulista, contra a Ponte Preta, na semifinal. O time de Eduardo Baptista foi facilmente batido pela Macaca por 3 a 0 na ida, em Campinas (SP). Na volta, o triunfo alviverde por 1 a 0 não foi suficiente para reverter a primeira eliminação na temporada - a Ponte perdeu para o Corinthians a final do Estadual.

Já com Cuca, mais decepções. Na Copa do Brasil, os empates com o Cruzeiro fizeram o Palmeiras cair nas quartas de final. Dez dias depois, a queda mais dolorida, nos pênaltis para o Barcelona (ECU) na Libertadores, o grande sonho alviverde da temporada. Com os dois resultados, acabava o plano de conquistar ao menos um título pelas competições de mata-mata.

Então o Brasileiro, que na época das duas eliminações parecia um sonho distante, foi tornando-se mais real. Ainda sob o comando de Cuca, a minimeta de seis jogos era a sequência considerada necessária para recolocar o time na briga do título. Mas logo no terceiro jogo, outro balde de água fria: derrota para o Santos, em casa, que freou a ascensão.

A entrada de Alberto Valentim, ainda assim, fez renascer a expectativa na Academia de Futebol. Após três vitórias seguidas e tropeços do Corinthians, o time teve nas mãos a chance para assumir a liderança; precisaria vencer o Cruzeiro, no Allianz Parque, e o próprio Corinthians, em Itaquera.

Mas das duas partidas veio um ponto, contra a Raposa. Nesta sequência, os palmeirenses reclamaram muito de erros de arbitragem - um gol legítimo de Borja anulado diante dos mineiros, além do gol impedido de Romero no Dérbi e a não-expulsão de Gabriel, também no clássico. Em vez de sair da Arena Corinthians como líder, o time ficou oito pontos atrás da ponta. Que ano...

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