Famoso na Argentina, Prass já jogou Libertadores na ‘fortaleza’ do Rosario

Goleiro chamou a atenção dos torcedores do Rosario no jogo de ida entre as duas equipes e tornou-se o palmeirense mais conhecido entre os rivais. Ele já foi a Arroyito com o Coxa

Fernando Prass (FOTO: Cesar Greco/Palmeiras)
Coletiva de Prass no hotel atraiu alguns curiosos (FOTO: Cesar Greco/Palmeiras)

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Os torcedores do Rosario Central (ARG) são quase unânimes quando questionados sobre as principais virtudes do Palmeiras: quase todos que falam do assunto citam Fernando Prass. "Arquerazo", "tremendo" e "atajador de penales" são termos usados para definir o camisa 1 em Rosário, cidade que sediará a partida entre brasileiros e argentinos às 21h45 desta quarta-feita. O diário Olé já o classificou como "enorme".

A fantástica atuação no primeiro jogo entre os clubes, vencido por 2 a 0 pelo Palmeiras com direito a defesa de pênalti, fez o rosto de Prass se tornar conhecido na Argentina. Nesta terça-feira, alguns pedestres se aproximaram dos vidros do hotel em que o Verdão está hospedado para espiarem a entrevista coletiva do goleiro. Alguns aproveitaram para tirar fotos.

Doze anos atrás, na última visita que fez a Rosário, Fernando Prass era muito menos famoso do que agora. Foi na Copa Libertadores de 2004, pelo Coritiba, e terminou com derrota por 2 a 0 no mesmo estádio Gigante de Arroyito. Um motivo extra para preocupação? Para ele, não.

- A gente tinha um time muito novo. O Coritiba tinha se classificado para a Libertadores e mudou acho que 20 jogadores. Foi um jogo difícil, com muita luta, muita pressão, mas nada que a gente já não tenha passado aqui no Palmeiras - lembrou o goleiro, ao LANCE!.

- É um estádio que tem uma capacidade grande, a torcida fica perto, participa. Mas isso a gente encontra no Brasil também. Tem diversos estádios difíceis de se jogar. E aqui vai ser igual. O pessoal fica do lado de fora e cabe à gente ter tranquilidade e serenidade para não deixar se contagiar.

Todas as vezes que falou sobre o jogo, ele pareceu se esforçar para não tratar o adversário como uma equipe próxima do imbatível. Até porque o próprio Palmeiras, no Allianz Parque, foi responsável por uma das duas derrotas do Rosario Central em 2016. A outra foi para o Patronato, no Argentino.

- Muita gente ficou com aquela visão do segundo tempo do jogo contra o Rosario. Mas se for ver o primeiro tempo, na minha opinião, a gente foi muito superior a eles - disse, lembrando que os argentinos dominaram toda a etapa final, o que fez o próprio Prass dizer naquele dia que não se lembrava de ter sofrido pressão tão grande na carreira.

A força do Rosario como mandante também não o intimida. A última derrota do clube no palco da partida desta quarta foi em 30 de novembro de 2014, para o Racing, por 3 a 0. São 493 dias e 22 jogos de invencibilidade, com 12 vitórias e 10 empates. O técnico Eduardo Coudet, que assumiu em dezembro daquele ano, está invicto em Arroyito

- Ah, cara, cada jogo tem uma história. Isso de não perder em casa há muito tempo não garante nada para eles. Óbvio que mostra que eles são fortes em casa, mas sinceramente eu não me apego a esses números - concluiu.

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