Enfim titular, Jailson tenta provar que Palmeiras não precisa de goleiro

Após realizar um sonho aos 35 anos, jogador pode receber concorrente no Verdão. Torcida e elenco abraçaram o carismático substituto de Fernando Prass, que é torcedor do clube

Jailson fez sua estreia na Série A, domingo, aos 35 anos
(Foto: Cesar Greco)

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Aos 35 anos e há duas temporadas no Palmeiras, Jailson realizou no domingo seu sonho desde os tempos de torcedor do Verdão: ser titular no clube de coração. Apesar do bom jogo, o goleiro pode receber em breve mais um rival. O clube busca no mercado outro jogador para a posição, já que o titular Fernando Prass operou o cotovelo direito e deve voltar a atuar só em 2017. 

Jailson, portanto, terá de aproveitar esta sequência de jogos para provar que pode continuar no gol enquanto o ídolo se recupera. Vagner foi o primeiro a ter esta chance, mas não a agarrou. Contratado para ser o sucessor do camisa 1, o ex-goleiro do Avaí falhou feio contra a Chapecoense e, após sua terceira partida, saiu do time.

Logo ao fim do empate por 1 a 1, Cuca já comunicou a Jailson que ele começaria a partida contra o Vitória. O camisa 49, ao menos nesse jogo, foi bem: realizou três grandes defesas e acabou ovacionado pela torcida. Após o triunfo, enquanto agradecia ao público, o goleiro foi abraçado por quase todo o time. No dia a dia na Academia de Futebol, o carismático palmeirense é muito querido pelo jeito brincalhão.

Em meio à troca de Cuca, a diretoria passou a analisar o mercado depois do erro de Vagner e sondou alguns goleiros. O mais recente foi Felipe Alves, do Oeste. Aos 28 anos, o jogador chamou a atenção no Audax pela capacidade de sair jogando com os pés, às vezes até de forma arriscada, mesmo pressionado.

Felipe não terá liberação fácil, pois é o titular no time de Itápolis na Série B. A diretoria do Oeste diz não ter recebido uma proposta até o momento e por isso não quer entrar em detalhes. Ele não é a única opção para o gol palmeirense.

Enquanto isso, Jailson tenta manter seu sonho vivo. Contratado quando Prass havia machucado o cotovelo pela primeira vez, o camisa 49 chegou e o titular já estava se recuperando; por isso, não conseguiu jogar. Até a partida de domingo, o atual titular só havia atuado em dois amistosos em 2015, entrando no decorrer do jogo, e contra o Sampaio Corrêa, pela Copa do Brasil, em um time reserva. Agora apoiado pela torcida, o goleiro terá contra o Atlético-PR outra chance para provar à diretoria que não é preciso mais um goleiro.

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