Dudu brinca com chapéu em comemoração e volta a sentir lesão

Atacante fez alusão à sua chegada, quando o Palmeiras venceu a disputa com Corinthians e São Paulo. Segundo Cuca, atacante mais uma vez reclamou de dores na coxa direita<br>

Dudu (Foto: Marco Galvão/Fotoarena/LANCE!Press)
(Foto: Marco Galvão/Fotoarena/LANCE!Press)

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Ao marcar o gol que deu a vitória no Dérbi deste domingo, Dudu foi até o repórter Wanderley Nogueira, da rádio Jovem Pan, e pegou o boné do jornalista para comemorar. O motivo? O chapéu aplicado pelo clube em cima de Corinthians e São Paulo para contratar em 2015 o camisa 7, que saiu do jogo reclamando novamente de dores na coxa direita.

– Desculpa (por pegar o boné). A torcida sabe o porquê da comemoração. Quando cheguei, muitos falaram que não valia o investimento. Nunca abaixei a cabeça e continuei trabalhando. Tem que dar resultado dentro de campo – afirmou o jogador.

Cuca, por sua vez, reprovou a brincadeira. Em sua justificativa, ele lembrou da provocação de Lucas Lima depois da goleada que o Verdão sofreu para o Água Santa.

– Hoje estamos aqui, amanhã podemos estar em outro clube. Outro dia um jogador da Seleção Brasileira (Lucas Lima) deu risada quando tomamos 4 a 1 de um time do interior... Como vamos torcer quando ele entrar na Seleção? Temos de deixar isso de lado – afirmou o treinador.

A principal preocupação de Cuca está na condição física de Dudu. O atacante perdeu os últimos dois jogos por conta de uma lesão na coxa direita, entrou no segundo tempo do Dérbi e voltou a sentir o problema.

– O Dudu tinha um diagnóstico de três semanas para curar, se mostrou bem, falamos com o departamento médico e o que eu analisei: é um risco? Sim, como aconteceu a lesão dele, mas se perde hoje para o Corinthians e na quarta para o Rosario, só íamos jogar daqui um mês e pouco. Era um risco que tinha de correr e antes hoje do que quarta. Dudu foi decisivo, pena que sentiu a lesão, que ela tenha sido menor que a outra e que ele possa estar de volta em breve – encerrou o treinador.

O jogador, ainda na saída de campo, admitiu que brigou para jogar. O atacante fez tratamento até na noite de sábado antes do clássico para conseguir jogar ao menos alguns minutos.

– Vamos ver com os médicos. Todos do Palmeiras sabem o que fiz para estar aqui hoje. Briguei com os médicos para jogar, eles não queriam deixar. Mas eu gosto desses jogos que me deixam motivados para defender esse time com muito orgulho – encerrou.

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