Cuca tem nova decisão no Mineirão quatro anos após jogo inesquecível

Em 24/7/2013, o Atlético-MG treinado por ele reverteu a vantagem do Olímpia (PAR) e sagrou-se campeão da Libertadores. Agora, ele tenta classificar o Verdão na Copa do Brasil<br>

Cuca - Atlético-MG
(Foto: Ramon Bitencourt/Lancepress)

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O dia 24 de julho é, talvez, o mais especial da carreira de Cuca. Foi nesta data em que o técnico atingiu o mais alto patamar em sua carreira, ao conquistar o título da Libertadores, pelo Atlético-MG, em 2013. Na semana em que o técnico comemora o quarto aniversário do feito, ele reencontra o Mineirão para outro jogo decisivo, agora pela Palmeiras, contra o Cruzeiro, na Copa do Brasil.

Foi no estádio de Belo Horizonte (MG) que o Galo reverteu a vantagem do Olímpia (PAR) e conquistou o torneio internacional nos pênaltis, após vencer por 2 a 0 no tempo normal, mesmo placar da derrota sofrida no Paraguai. A taça que o fez esbravejar dizendo que não tinha mais "azar p... nenhuma" é lembrada quase toda semana por Cuca, que além da Copa do Brasil briga também pelo bicampeonato da Libertadores pelo Verdão.

- Hoje já ganhamos Libertadores, Brasileiro e alguns estaduais pelo Brasil, mas naquela época tinha o rótulo (de pé-frio) que eu odiava. O Atlético até então não tinha um histórico de ganhador, depois ganhou muito, mas recentemente não. E quebramos tudo, ganhamos aquele título, me lembro até hoje daquela noite no Mineirão. Tinha que fazer dois gols no Olímpia que era um time cascudo e acostumado a ganhar. Remontar um placar daqueles tem que ter muita concentração - recordou o técnico, em entrevista recente à ESPN.

Nessa segunda, dia do aniversário, Cuca contou um novo bastidor da conquista. Segundo ele, a taça da Libertadores passou a noite anterior à decisão no CT do Atlético-MG. Esta foi a forma que a comissão técnica encontrou para motivar seus jogadores.

- Fizemos aquela Libertadores, maluca, épica, foi a maior conquista da minha vida, sem dúvida. Levamos a taça Libertadores para a preleção (da final), e não podia, estou entregando o cara agora (risos). Levamos para a Cidade do Galo. Na noite antes abraçamos na preleção, dissemos que ela não escaparia da gente, um por um, coisa mais linda. Dormiu com a gente lá. Esta foi a motivação que levamos, mas foi encardido - recordou, à Fox.

Nesta quarta, o Palmeiras também precisará terminar de reverter uma desvantagem, e que antes parecia gigante. Na ida no Allianz Parque, o time foi para o intervalo perdendo por 3 a 0, mas teve forças para buscar o empate. Agora, uma vitória simples garante a vaga na semi da Copa do Brasil.

Naquele 24 de julho, é emblemática a cena do treinador estirado no campo do Mineirão, vestindo a camisa preta com a imagem no peito de Nossa Senhora da Aparecida, santa de quem é devoto. Aquela peça virou uma relíquia, guardada na sede do Atlético-MG.

No Verdão, a vestimenta que o caracteriza é a calça vinho, que virou febre inclusive entre os torcedores. A usada em 2016, durante a campanha do título brasileiro, está também em poder do clube, para quando o museu com feitos históricos do Palmeiras for lançado no Allianz Parque.

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