Crefisa abre mão de receber por Vitor Hugo, e Verdão usa valor em Juninho

Patrocinadora, que bancou a compra de Vitor Hugo em 2015, tinha 1,5 milhão de euros para receber devido à venda dele, mas autorizou o clube a redirecionar o investimento

Juninho assinou contrato na noite de terça-feira (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
Juninho assinou contrato na noite de terça-feira (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

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Na prática, todo o dinheiro usado para a contratação de Juninho sairá dos cofres do Palmeiras. Mas a Crefisa tem participação importante nisso: a patrocinadora tinha direito a receber 1,5 milhão de euros (R$ 5 milhões) da venda de Vitor Hugo, já que aportou este valor para comprá-lo em 2015, mas autorizou o clube a usar esta quantia para trazer o zagueiro do Coritiba.

Como Juninho foi comprado por 3 milhões de euros (R$ 10 milhões), o valor do qual a Crefisa abriu mão neste momento banca metade da operação. De acordo com pessoas do clube, isso ficou decidido em um jantar que teve as presenças de Cuca, Alexandre Mattos e José Roberto Lamacchia, dono da Crefisa, na sexta-feira.

A patrocinadora, porém, ainda pode recuperar o dinheiro: quando Juninho for vendido, independentemente do valor, terá direito a receber os mesmos 1,5 milhão de euros.

Todas as vezes que a Crefisa ajuda na compra de algum jogador, todo o lucro de futuras vendas fica com o Palmeiras, que só devolve o valor aportado.

Dos 8 milhões de euros (R$ 27 milhões) que a Fiorentina vai pagar para levar Vitor Hugo à Itália, o Palmeiras ficará com 4,5 milhões (R$ 15,4 milhões). O restante irá para a Tombense-MG, que tinha metade dos direitos econômicos do zagueiro. O valor não será dividido igualmente devido a um acordo entre Palmeiras e Tombense-MG.

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