Borja já é do Palmeiras? Veja perguntas e respostas sobre a novela

Clube negocia com o atacante colombiano e está confiante, mas ainda não há acerto. Vontade do atleta deve pesar, apesar de o Atlético Nacional (COL) fazer jogo duro

Borja negocia com o Palmeiras
TORU YAMANAKA / AFP

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A maior novela do Palmeiras nesta janela de transferências deve ter uma definição nesta semana. Miguel Borja, do Atlético Nacional (COL), negocia com o Verdão e o clube está confiante, mas a concorrência do futebol chinês criou mais um impasse. Veja abaixo as principais dúvidas sobre a longa negociação pelo centroavante de 24 anos de idade:

- O Palmeiras fez proposta por Borja?
Sim. O atual campeão brasileiro ofereceu aos colombianos cerca de R$ 34 milhões. De acordo com a imprensa colombiana, o valor é referente a 70% dos direitos econômicos do jogador, fatia do Atlético Nacional - os outros 30% são do Cortuluá, também da Colômbia.  O Verdão acredita que conseguirá fechar o acordo, mas está também ciente de que não será fácil.

- O Atlético Nacional já aceitou?
Ainda não. O clube estava disposto a receber o valor do Palmeiras por 50% dos direitos de Borja, e as diretorias seguem as tratativas. A princípio, o Atlético não queria negociar, mas a vontade do jogador acabou pesando. Enquanto a novela não se resolve, o centroavante nem foi relacionado para a primeira rodada do Campeonato Colombiano, nesta quinta.

- Há outros interessados nele?
Sim. Este é o maior problema para o Palmeiras neste momento. Uma oferta do futebol chinês de R$ 87 milhões por 100% dos direitos de Borja colocou mais um empecilho no caminho alviverde. Por conta disso, o diretor de futebol Alexandre Mattos viajou à Colômbia, para resolver pessoalmente o fim da novela. A busca por Borja tornou-se um desejo pessoal do diretor de futebol.

- Qual o trunfo do Palmeiras?
A vontade de Borja. Incentivado por Mina, seu companheiro na seleção da Colômbia, e Guerra, parceiro no Atlético Nacional, o atacante está decidido a jogar pelo Verdão. Os pedidos da torcida nas redes sociais também contagiaram o atleta, que não se anima com a possibilidade de jogar na Ásia. Para levá-lo, o Verdão terá de contar com a vontade do jogador prevalecer sobre o desejo de o Atlético Nacional ganhar mais na transação.

- De onde sairá o dinheiro para a contratação?
Embora esteja com dinheiro em caixa, o Palmeiras tem o aporte da Crefisa. A patrocinadora renovou por dois anos com o clube e está disposta a bancar a contratação de Borja - Leila Pereira, dona da empresa, disse que fará de tudo para o Verdão ganhar o Mundial de Clubes. Nesta janela, a parceira já bancou as compras de Guerra, Fabiano e dos 50% dos direitos econômicos de Dudu. O valor não entrará no contrato de patrocínio, que renderá ao menos R$ 150 milhões em dois anos. Caso o jogador seja vendido no futuro, a Crefisa é apenas ressarcida com o valor investido. O lucro fica com o clube.

- Se ele for contratado, poderá ser inscrito para jogar o Paulista?
Até poderia, mas dependeria de uma lesão. O Palmeiras já inscreveu todos os 28 atletas para esta fase da disputa e o regulamento informa: é "vedada para a disputa da primeira fase da competição qualquer substituição na relação anteriormente apresentada", exceto um jogador lesionado. Neste caso, é preciso apresentar um laudo à FPF comprovando que o jogador perderia o restante da competição. Hoje, Tchê Tchê está com o ombro machucado e ficará, pelo menos, quatro semanas fora, e o prazo não o enquadra neste caso. Após a fase de grupos, os times podem fazer até quatro mudanças na lista para o mata-mata. Borja entraria a partir daí, provavelmente.

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