Anfitrião há 50 anos, Palmeiras sofre quando pega o Cruzeiro no Mineirão


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O Palmeiras tem como uma das maiores honras de sua história ser até hoje o único clube que representou toda a Seleção Brasileira em uma partida.

No dia 7 de setembro de 1965, há 50 anos, o time do Verdão com Valdir de Moraes (Picasso); Djalma Santos, Djalma Dias, Valdemar (Procópio) e Ferrari; Dudu (Zequinha) e Ademir da Guia; Julinho (Germano), Servílio, Tupãzinho (Ademar Pantera) e Rinaldo (Dario) vestiu a camisa canarinho e, comandado por Filpo Nuñes, técnico da Academia, venceu o Uruguai por 3 a 0, no jogo que marcou a inauguração do Mineirão. Neste quarta, o time volta ao estádio, que desde aquela partida não rende números tão favoráveis.

Após o jogo da Seleção, o Alviverde entrou em campo 58 vezes no Mineirão: foram 17 vitórias, 13 empates e 28 derrotas. Dos quatro times que o Palmeiras enfrentou no local, Atlético-MG, América-MG, Cruzeiro e Botafogo (uma vez, em 1966), o time celeste é justamente o maior carrasco.

Contra o rival, são apenas cinco vitórias, nove empates e 16 derrotas, com 24 gols marcados e 45 sofridos no estádio. O último triunfo veio em 2009, quando Diego Souza e Vágner Love marcaram, e o Palmeiras fez 2 a 1 sobre o Cruzeiro, no Campeonato Brasileiro. O jejum parece grande, mas após este encontro o time de Palestra Itália atuou só mais duas vezes naquela que foi uma das sedes da última Copa do Mundo: em 2014, empate em 1 a 1, além da derrota pelo Campeonato Brasileiro, há duas semanas, quando o time até jogou com seu uniforme amarelo, em homenagem ao feito palmeirense de 50 anos atrás.

Quando a partida de quarta terminar, além da classificação, o time vencedor terá vantagem também no histórico entre Verdão e Raposa pela Copa do Brasil. Até esta edição, os clubes haviam se enfrentado apenas em duas oportunidades, ambas na final: em 1996, quando a equipe mineira foi campeão; e em 1998 os comandados por Luiz Felipe Scolari deram o troco, vencendo o torneio em cima do rival celeste. No caso do Palmeiras, o time no ano seguinte ainda levou a Libertadores. E o palmeirense sonha que a história possa se repetir...


Mineirão antes do jogo entre Cruzeiro x Palmeiras (Foto: Thiago Ferri)

NA HISTÓRIA

No museu brasileiro do futebol, que fica dentro do estádio, há um local reservado para as conquistas dos clubes brasileiros na Libertadores. Com imagens desses títulos, a edição vencida pelo Palmeiras em 1999 está destacada na parede com uma foto do ídolo Marcos comemorando: o goleiro foi o melhor jogador na competição daquele ano.

No decorrer da visita pelo museu, há outras duas lembranças ao Verdão: a placa que o clube entregou à administração do estádio quando este foi inaugurado, além da ficha do jogo contra o Uruguai. O curioso é que na lista do estádio o duelo é tratado como Palmeiras 3 x 0 Uruguai, sem citar que o Verdão representava a Seleção naquele dia. Os gols foram de Rinaldo, Tupãzinho e Germano.

Outra curiosidade deste jogo é que durante muito tempo a taça ficou “perdida”. Isto porque o clube imaginava que a peça ficaria com a CBD, hoje CBF, considerando que só a representou naquele dia. Porém, 23 anos depois, descobriu-se que a taça seguia no Mineirão, já que a confederação não havia a solicitado. Após um acordo entre as partes, o troféu foi entregue ao Verdão, em 1988.


Placa entregue pelo Palmeiras à administração do Mineirão pela abertura do estádio, em 1965 (Foto: Thiago Ferri)

O Palmeiras tem como uma das maiores honras de sua história ser até hoje o único clube que representou toda a Seleção Brasileira em uma partida.

No dia 7 de setembro de 1965, há 50 anos, o time do Verdão com Valdir de Moraes (Picasso); Djalma Santos, Djalma Dias, Valdemar (Procópio) e Ferrari; Dudu (Zequinha) e Ademir da Guia; Julinho (Germano), Servílio, Tupãzinho (Ademar Pantera) e Rinaldo (Dario) vestiu a camisa canarinho e, comandado por Filpo Nuñes, técnico da Academia, venceu o Uruguai por 3 a 0, no jogo que marcou a inauguração do Mineirão. Neste quarta, o time volta ao estádio, que desde aquela partida não rende números tão favoráveis.

Após o jogo da Seleção, o Alviverde entrou em campo 58 vezes no Mineirão: foram 17 vitórias, 13 empates e 28 derrotas. Dos quatro times que o Palmeiras enfrentou no local, Atlético-MG, América-MG, Cruzeiro e Botafogo (uma vez, em 1966), o time celeste é justamente o maior carrasco.

Contra o rival, são apenas cinco vitórias, nove empates e 16 derrotas, com 24 gols marcados e 45 sofridos no estádio. O último triunfo veio em 2009, quando Diego Souza e Vágner Love marcaram, e o Palmeiras fez 2 a 1 sobre o Cruzeiro, no Campeonato Brasileiro. O jejum parece grande, mas após este encontro o time de Palestra Itália atuou só mais duas vezes naquela que foi uma das sedes da última Copa do Mundo: em 2014, empate em 1 a 1, além da derrota pelo Campeonato Brasileiro, há duas semanas, quando o time até jogou com seu uniforme amarelo, em homenagem ao feito palmeirense de 50 anos atrás.

Quando a partida de quarta terminar, além da classificação, o time vencedor terá vantagem também no histórico entre Verdão e Raposa pela Copa do Brasil. Até esta edição, os clubes haviam se enfrentado apenas em duas oportunidades, ambas na final: em 1996, quando a equipe mineira foi campeão; e em 1998 os comandados por Luiz Felipe Scolari deram o troco, vencendo o torneio em cima do rival celeste. No caso do Palmeiras, o time no ano seguinte ainda levou a Libertadores. E o palmeirense sonha que a história possa se repetir...


Mineirão antes do jogo entre Cruzeiro x Palmeiras (Foto: Thiago Ferri)

NA HISTÓRIA

No museu brasileiro do futebol, que fica dentro do estádio, há um local reservado para as conquistas dos clubes brasileiros na Libertadores. Com imagens desses títulos, a edição vencida pelo Palmeiras em 1999 está destacada na parede com uma foto do ídolo Marcos comemorando: o goleiro foi o melhor jogador na competição daquele ano.

No decorrer da visita pelo museu, há outras duas lembranças ao Verdão: a placa que o clube entregou à administração do estádio quando este foi inaugurado, além da ficha do jogo contra o Uruguai. O curioso é que na lista do estádio o duelo é tratado como Palmeiras 3 x 0 Uruguai, sem citar que o Verdão representava a Seleção naquele dia. Os gols foram de Rinaldo, Tupãzinho e Germano.

Outra curiosidade deste jogo é que durante muito tempo a taça ficou “perdida”. Isto porque o clube imaginava que a peça ficaria com a CBD, hoje CBF, considerando que só a representou naquele dia. Porém, 23 anos depois, descobriu-se que a taça seguia no Mineirão, já que a confederação não havia a solicitado. Após um acordo entre as partes, o troféu foi entregue ao Verdão, em 1988.


Placa entregue pelo Palmeiras à administração do Mineirão pela abertura do estádio, em 1965 (Foto: Thiago Ferri)

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