ANÁLISE: Cuca, a comissão fixa do Palmeiras e seus desafios

Preocupado com a preparação física, Palmeiras busca um profissional para fortalecer sua comissão permanente. Não será Riva Carli, homem de confiança de Cuca

Cuca trabalha como o irmão Cuquinha, seu auxiliar técnico (Foto: Bruno Cantini/CAM)
Cuca trabalha como o irmão Cuquinha, seu auxiliar técnico (Foto: Bruno Cantini/CAM)

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O "sim" de Cuca para o Palmeiras é questão de tempo. Dos poucos detalhes que faltam para o martelo ser batido, um deles é a definição de quem chega com o novo técnico - devem ser Cuquinha e Eudes Pedro, este último mais voltado à análise de desempenho. Riva Carli, preparador físico que acompanhou o treinador no Shandong Luneng (CHN), no Botafogo, no Fluminense, no Flamengo e no Santos, não deve vir no pacote. 

Cuca já sabe que encontrará uma comissão técnica praticamente pronta no Palmeiras. Ele e seus auxiliares terão de se adaptar aos profissionais que já estão no clube e vice-versa.

Para os jogadores, porém, o impacto no dia a dia de trabalho tende a não ser tão grande. Independentemente de quem seja o técnico, o clube já tem um modus operandi. Esse é o maior benefício de se investir em uma comissão técnica fixa.

O que se discute neste momento, inclusive internamente, são os resultados deste trabalho. Ao anunciar a demissão de Marcelo Oliveira, Alexandre Mattos disse que todos deveriam assumir uma parcela da culpa: citou diretoria, jogadores e, obviamente, o comando técnico, mas também a preparação física. Na visão dele, o condicionamento dos jogadores e o excesso de lesões estão entre as causas do início de temporada ruim.

É por isso que, mais do que um preparador físico da confiança de Cuca, o clube busca um profissional que venha para fortalecer a sua comissão fixa e chegue para ficar. A diretoria analisa o mercado como se estivesse em busca de um reforço para o time.

Por outro lado, há departamentos que estão agradando. Um deles é o de análise de desempenho, que cresceu após a chegada de Alexandre Mattos. É por isso que um novo técnico, fosse Cuca ou não, não teria liberdade para chegar mudando tudo neste setor. Eudes Pedro, auxiliar que deve chegar com Cuca e cujo trabalho é voltado para esta função, trabalhará em parceria com quem já está lá.

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