Em alta no Palmeiras, Tchê Tchê brinca e diz que nunca foi lateral

Meio-campista do Verdão em alguns momentos reveza de posição com Jean e no Audax jogava com a camisa 2. Palmeirense vai ser pai na segunda metade de setembro

Tchê Tchê
Tchê Tchê com a esposa, Claudia. Eles esperam o nascimento do filho, Rhavier (Foto: Divulgação)

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Camisa 2 no Audax, Tchê Tchê chegou ao Palmeiras para ser usado tanto na lateral direita quanto no meio de campo. No início, ele até revezava posição com Jean, mas no decorrer do Brasileiro se estabeleceu como um importante meio-campista no time de Cuca. Ele diz que nunca foi de fato lateral.

- Na verdade, nunca fui lateral. Pelo Audax, só jogava com a número 2. Até brincava com o (técnico Fernando) Diniz que eu não gostava, mas deu certo. Sou um meio-campista, me defino assim - disse Tchê Tchê, em entrevista para a Revista Palmeiras de agosto.

Prestes a ser pai (ele e sua esposa, Cláudia, vão ter Rhavier na segunda metade de setembro), Tchê Tchê vive ótimo momento no Verdão. Com ele e Moisés em campo, o Palmeiras tem mais de 75% de aproveitamento no Brasileiro. Peça-chave no time de Cuca, o jogador por pouco não desistiu do futebol em 2015.

No ano passado, ele foi contratado pela Ponte Preta naquele que parecia ser o seu auge. Só que na Macaca, ele não foi inscrito no Paulistão e só disputou alguns minutos pela Copa do Brasil. Foi então emprestado ao Boa Esporte e também não se deu bem. Acabou dispensado pela Ponte e ficou três meses em casa, sem saber se voltaria a jogar.

- Tentava manter a cabeça no lugar, mas fiquei triste. Quando chegava o fim de semana, eu nem via futebol, ligava a televisão só para assistir filme. Queria fazer o que amo e não podia. Era uma situação muito ruim - contou Tchê Tchê, que contou com o apoio de seu pai, Daniel Pinheiro, para seguir a carreira.

De volta ao Audax, jogou todas as partidas na campanha do vice-campeonato Paulista deste ano e foi um dos pedidos de Cuca para o Brasileirão. Se há um ano ele pensava no que fazer sem o futebol, hoje Tchê Tchê tem planos muito mais ambiciosos no Palmeiras.

- Sempre brinco com os seguranças que também vou ter minha foto na parede da Academia. Se eu conquistar um Brasileiro por um clube do tamanho do Palmeiras, estarei na história do futebol - encerrou.

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