Em alta, Guedes, Michel e Willian brigam por uma vaga no Palmeiras

Os três têm correspondido sempre que usados por Eduardo Baptista, que vê neles a disputa pela ponta direita no jogo de quarta-feira, contra o Peñarol (URU), na Libertadores

Róger Guedes, Michel Bastos e Willian
(Foto: Montagem Agência Palmeiras)

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Eduardo Baptista diz que irá manter praticamente todo o time que venceu o Novorizontino no confronto de quarta-feira, contra o Peñarol (URU), pela Libertadores. A principal dúvida está na ponta direita: Willian, Róger Guedes e Michel Bastos, todos em boa fase, concorrem pela posição.

O camisa 23 vinha jogando, mas ficou fora na sexta por cumprir suspensão. Em 14 jogos no ano, Guedes fez quatro gols (vice-artilheiro do elenco) e deu três assistências.  O problema é que Willian, que fez sua função no Pacaembu, chegou a cinco gols em 17 jogos, tornou-se o goleador do Palmeiras e foi um dos destaques do time. Para completar, Michel entrou no segundo tempo e no primeiro toque na bola iniciou a jogada do gol de Borja. O camisa 15 tem três assistências e dois gols em 2017.

- E o jeito que o Michel entrou? É difícil (escolher o titular). Temos o Guedes voltando, o Michel entrou desse jeito, o Willian fez uma grande partida. No trabalho do dia a dia você tem que fazer todo mundo se sentir importante, titular ou não. No fim da partida, estava 3 a 0, a classificação resolvida, e o time correndo, buscando, brigando. É começo ainda, mas a gente já começa a desenhar um grupo forte - comemorou o técnico Eduardo Baptista.

Dos três, Róger Guedes é o que costuma atuar mais como ponta direita. Willian já foi centroavante e ponta esquerda, mas estas são as funções de Borja e Dudu; pelo lado direito, ele foi um dos melhores na sexta. Michel, que já foi testado no lado esquerdo, por dentro no meio-campo e até de segundo volante, também tem em sua posição ideal a ponta direita, como diagnosticou Eduardo. Foi ali que ele entrou e criou três chances claras contra o Novorizontino, sendo que uma delas resultou em gol.

- Pela qualidade do elenco, vai ser difícil achar um time ideal. Róger Guedes, Willian ou Michel? Você tem que sentir o momento. A gente está encontrando a espinha. A repetição dessa base é importante. Aí, principalmente na frente, você mexe em uma peça ou outra, ou por estratégia ou pelo momento do jogador - acrescentou o comandante.

O restante do time deve ser pouco alterado também por conta da análise feita sobre o Peñarol. Na avaliação da comissão técnica, o time uruguaio tem um estilo de jogo que se assemelha ao do Novorizontino. E na sexta o triunfo por 3 a 0 foi uma das melhores apresentações do Verdão no ano.

- A ideia é manter pelo menos 90% dessa equipe. Guardadas as devidas proporções, a equipe do Peñarol é bastante parecida com a do Novorizontino, com dois volantes que jogam. A gente já fez algumas observações. Se mudar alguma coisa, é um atleta ou outro, mas o desenho é esse - completou.

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