Pilotos acham que mudança na largada na F-1 não fará diferença


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A expectativa é grande. A partir do GP da Bélgica, neste domingo em Spa-Francorchamps, os pilotos não poderão receber mais informações dos engenheiros em relação aos ajustes para a largada. A expectativa da FIA é de que elas ocorram de forma mais aleatória, com mudanças de posição. E de que os pilotos tenham uma responsabilidade maior sobre o procedimento. Mas, pela opinião destes, o tiro vai sair pela culatra. 

- É uma mudança que temos de entender como vai funcionar a partir da primeira largada que faremos neste domingo. Mas não acho que fará muita diferença. Se houver alguma mudança, estamos falando de algo que será muito pequeno. Podem haver mudanças de corrida a corrida, de equipe a equipe, mas nada grande demais. No caso da Williams, que têm tido boas largadas, acho que elas devem continuar mesmo com a mudança - disse o brasileiro Felipe Massa. 

Há um trabalho feito ao longo de todo o final de semana em simulações de largada para entender o melhor funcionamento entre a embreagem e o pedal de acelerador. Nos treinos livres de sexta-feira e no sábado, as equipes colhem uma série de dados e o carro já sai no domingo com um ajuste pré-determinado para a largada. 

Mas as condições do dia da corrida podem variar: a temperatura do asfalto pode mudar, ou mesmo a aderência já que há outras categorias correndo no mesmo circuito. Antes, os engenheiros podiam orientar ajustes quando o carro saía dos boxes para a volta de alinhamento e sentia estas variações. 

- Normalmente, quase não se muda nada nestas voltas. E quando muda, é um ajuste muito fino - explica o diretor de engenharia da Williams, Rob Smedley.

Sebastian Vettel, da Ferrari, é mais um que se mostra cético. E acha que os pilotos e as equipe aprenderão rapidamente a otimizar suas largadas mesmo com a mudança no regulamento.

- Não entendo a motivação para o que estão tentando atingir. Não vai mudar muito. Talvez tenhamos uma largada caótica neste domingo ou na próxima corrida. Mas tem gente muito inteligente na F-1. Em duas ou três corridas, vai voltar ao normal - disse o alemão. 

De qualquer jeito, a mudança em Spa é a primeira de uma série de novidades que a FIA quer introduzir na comunicação entre pilotos e engenheiros. Para o ano que vem, a ideia é proibir informações como o consumo de pneus e combustível. Estas terão de ser administradas pelos pilotos. Apenas questões de segurança e de estratégia na corrida continuarão permitidas.

A expectativa é grande. A partir do GP da Bélgica, neste domingo em Spa-Francorchamps, os pilotos não poderão receber mais informações dos engenheiros em relação aos ajustes para a largada. A expectativa da FIA é de que elas ocorram de forma mais aleatória, com mudanças de posição. E de que os pilotos tenham uma responsabilidade maior sobre o procedimento. Mas, pela opinião destes, o tiro vai sair pela culatra. 

- É uma mudança que temos de entender como vai funcionar a partir da primeira largada que faremos neste domingo. Mas não acho que fará muita diferença. Se houver alguma mudança, estamos falando de algo que será muito pequeno. Podem haver mudanças de corrida a corrida, de equipe a equipe, mas nada grande demais. No caso da Williams, que têm tido boas largadas, acho que elas devem continuar mesmo com a mudança - disse o brasileiro Felipe Massa. 

Há um trabalho feito ao longo de todo o final de semana em simulações de largada para entender o melhor funcionamento entre a embreagem e o pedal de acelerador. Nos treinos livres de sexta-feira e no sábado, as equipes colhem uma série de dados e o carro já sai no domingo com um ajuste pré-determinado para a largada. 

Mas as condições do dia da corrida podem variar: a temperatura do asfalto pode mudar, ou mesmo a aderência já que há outras categorias correndo no mesmo circuito. Antes, os engenheiros podiam orientar ajustes quando o carro saía dos boxes para a volta de alinhamento e sentia estas variações. 

- Normalmente, quase não se muda nada nestas voltas. E quando muda, é um ajuste muito fino - explica o diretor de engenharia da Williams, Rob Smedley.

Sebastian Vettel, da Ferrari, é mais um que se mostra cético. E acha que os pilotos e as equipe aprenderão rapidamente a otimizar suas largadas mesmo com a mudança no regulamento.

- Não entendo a motivação para o que estão tentando atingir. Não vai mudar muito. Talvez tenhamos uma largada caótica neste domingo ou na próxima corrida. Mas tem gente muito inteligente na F-1. Em duas ou três corridas, vai voltar ao normal - disse o alemão. 

De qualquer jeito, a mudança em Spa é a primeira de uma série de novidades que a FIA quer introduzir na comunicação entre pilotos e engenheiros. Para o ano que vem, a ideia é proibir informações como o consumo de pneus e combustível. Estas terão de ser administradas pelos pilotos. Apenas questões de segurança e de estratégia na corrida continuarão permitidas.

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