OPINIÃO: Ao renovar com Kimi, Ferrari garante clima positivo na equipe
A vaga mais esperada do mercado de pilotos da F-1 neste ano ficou com seu ocupante atual. Enquanto havia a expectativa se a Ferrari apostaria na juventude do finlandês Valtteri Bottas, o time optou por renovar com Kimi Raikkonen por mais uma temporada. Um claro sinal de que seus diretores preferiram a continuidade do ambiente atual, mirando mais a médio do que a longo prazo.
O que faz sentido. Na Ferrari de 2015, uma das únicas peças-chave remanescentes do ano anterior é justamente o finlandês. Saíram quase todos, do presidente Luca di Montezemolo a diversos engenheiros importantes - incluindo a grande estrela do time, o espanhol Fernando Alonso.
O salto neste ano foi notável. O motor passou a ser o segundo do grid e o time rapidamente encontrou o caminho das vitórias - em duas corridas circunstanciais, mas merecidas.
O líder natural do time é Sebastian Vettel: chegou em Maranello para viver seu sonho, venceu logo na segunda corrida e, no geral, tem tido um desempenho claramente superior ao de Raikkonen - 8 a 2 nas classificações e chegou cinco vezes à frente do companheiro, contra duas do finlandês.
Mas Raikkonen é uma peça que, a curto prazo, funciona muito bem. Por conhecer o carro do ano passado, sua comparação é importante para o desenvolvimento do atual. E ainda que não tenha extraído o potencial do novo modelo em número de pontos, se classifica em geral com um tempo próximo ao do alemão.
Kimi Raikkonen pilotará pela Ferrari em mais uma temporada (Foto: AFP)
Mais do que isso, Raikkonen garante um clima muito positivo dentro dos boxes, sem o menor traço de politicagem. Na Ferrari, um ambiente raro - e importante se o time quer voltar ao topo.
Bottas (ou Hülkenberg, ou outra opção mais jovem) ficam para 2017. Até lá, a Ferrari espera continuar a curva ascendente que tomou neste ano. Se conseguir, mostrará que a decisão tomada hoje foi a mais acertada.
A vaga mais esperada do mercado de pilotos da F-1 neste ano ficou com seu ocupante atual. Enquanto havia a expectativa se a Ferrari apostaria na juventude do finlandês Valtteri Bottas, o time optou por renovar com Kimi Raikkonen por mais uma temporada. Um claro sinal de que seus diretores preferiram a continuidade do ambiente atual, mirando mais a médio do que a longo prazo.
O que faz sentido. Na Ferrari de 2015, uma das únicas peças-chave remanescentes do ano anterior é justamente o finlandês. Saíram quase todos, do presidente Luca di Montezemolo a diversos engenheiros importantes - incluindo a grande estrela do time, o espanhol Fernando Alonso.
O salto neste ano foi notável. O motor passou a ser o segundo do grid e o time rapidamente encontrou o caminho das vitórias - em duas corridas circunstanciais, mas merecidas.
O líder natural do time é Sebastian Vettel: chegou em Maranello para viver seu sonho, venceu logo na segunda corrida e, no geral, tem tido um desempenho claramente superior ao de Raikkonen - 8 a 2 nas classificações e chegou cinco vezes à frente do companheiro, contra duas do finlandês.
Mas Raikkonen é uma peça que, a curto prazo, funciona muito bem. Por conhecer o carro do ano passado, sua comparação é importante para o desenvolvimento do atual. E ainda que não tenha extraído o potencial do novo modelo em número de pontos, se classifica em geral com um tempo próximo ao do alemão.
Kimi Raikkonen pilotará pela Ferrari em mais uma temporada (Foto: AFP)
Mais do que isso, Raikkonen garante um clima muito positivo dentro dos boxes, sem o menor traço de politicagem. Na Ferrari, um ambiente raro - e importante se o time quer voltar ao topo.
Bottas (ou Hülkenberg, ou outra opção mais jovem) ficam para 2017. Até lá, a Ferrari espera continuar a curva ascendente que tomou neste ano. Se conseguir, mostrará que a decisão tomada hoje foi a mais acertada.