Morte de Justin Wilson reabre discussões sobre cockpits fechados


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A morte do piloto inglês Justin Wilson, em decorrência de um acidente no último domingo na Fórmula Indy, reacendeu a discussão dos cockpits fechados para monopostos. Wilson acabou atingido na cabeça pelo bico do carro de Sage Karam, que havia batido no muro pouco adiante. Aos 37 anos de idade, faleceu na noite de segunda-feira no hospital.

A FIA deve iniciar no próximo mês uma nova série de testes para avaliar a criação de cockpits fechados. Em 2009, alguns testes foram feitos, com resultados insatisfatórios: a cobertura de policarbonato rachava ou os detritos voavam alto demais, o que colocaria a segurança dos torcedores em risco. Eventuais dificuldades para um piloto deixar o carro também pesaram contra a solução.



A questão é antiga. A história mostra o risco que existe quando detritos ou peças que se soltaram de carros atingem pilotos na cabeça. O austríaco Markus Hottinger e o inglês Henry Surtees morreram em corridas de Fórmula 2 após serem atingidos por pneus que se desprenderam do carro de outros competidores. Ayrton Senna acabou atingido na cabeça de maneira fatal por um braço da suspensão de seu próprio carro após uma batida no muro da curva Tamburello.

Felipe Massa teve mais sorte. No treino de classificação para o GP da Hungria de 2009, foi atingido na cabeça por uma mola que havia se soltado do carro de Rubens Barrichello. Sofreu um trauma na base do crânio e foi mantido em coma induzido por dois dias. Recuperou-se completamente do incidente e corre na F-1 até hoje.

No mês passado, o brasileiro comentou sobre a questão dos cockpits fechados, surgida após a morte de Jules Bianchi - o francês faleceu após nove meses em coma por bater a cabeça contra um trator de resgate no GP do Japão do ano passado. E mostrou-se indeciso sobre o tema, especialmente se os cockpits fechados mudarem a “cara” da Fórmula 1.

- Não sou completamente contra. Se for melhor para todo mundo e não mudar o aspecto da F-1. Ou talvez não fechar o cockpit, mas fazer algo que fazem há anos, para melhorar a segurança nesta área, eu não sou contra - afirmou.

O chefe da equipe Toro Rosso, o austríaco Franz Tost, também vê com reservas a ideia dos cockpits fechados.

- Não é tão simples. A cobertura deveria ser capaz de suportar a forças muito grandes e, ao mesmo tempo, ser leve é fácil de abrir para que o piloto, por exemplo, consiga sair rapidamente do cockpit em caso de fogo.

A morte do piloto inglês Justin Wilson, em decorrência de um acidente no último domingo na Fórmula Indy, reacendeu a discussão dos cockpits fechados para monopostos. Wilson acabou atingido na cabeça pelo bico do carro de Sage Karam, que havia batido no muro pouco adiante. Aos 37 anos de idade, faleceu na noite de segunda-feira no hospital.

A FIA deve iniciar no próximo mês uma nova série de testes para avaliar a criação de cockpits fechados. Em 2009, alguns testes foram feitos, com resultados insatisfatórios: a cobertura de policarbonato rachava ou os detritos voavam alto demais, o que colocaria a segurança dos torcedores em risco. Eventuais dificuldades para um piloto deixar o carro também pesaram contra a solução.



A questão é antiga. A história mostra o risco que existe quando detritos ou peças que se soltaram de carros atingem pilotos na cabeça. O austríaco Markus Hottinger e o inglês Henry Surtees morreram em corridas de Fórmula 2 após serem atingidos por pneus que se desprenderam do carro de outros competidores. Ayrton Senna acabou atingido na cabeça de maneira fatal por um braço da suspensão de seu próprio carro após uma batida no muro da curva Tamburello.

Felipe Massa teve mais sorte. No treino de classificação para o GP da Hungria de 2009, foi atingido na cabeça por uma mola que havia se soltado do carro de Rubens Barrichello. Sofreu um trauma na base do crânio e foi mantido em coma induzido por dois dias. Recuperou-se completamente do incidente e corre na F-1 até hoje.

No mês passado, o brasileiro comentou sobre a questão dos cockpits fechados, surgida após a morte de Jules Bianchi - o francês faleceu após nove meses em coma por bater a cabeça contra um trator de resgate no GP do Japão do ano passado. E mostrou-se indeciso sobre o tema, especialmente se os cockpits fechados mudarem a “cara” da Fórmula 1.

- Não sou completamente contra. Se for melhor para todo mundo e não mudar o aspecto da F-1. Ou talvez não fechar o cockpit, mas fazer algo que fazem há anos, para melhorar a segurança nesta área, eu não sou contra - afirmou.

O chefe da equipe Toro Rosso, o austríaco Franz Tost, também vê com reservas a ideia dos cockpits fechados.

- Não é tão simples. A cobertura deveria ser capaz de suportar a forças muito grandes e, ao mesmo tempo, ser leve é fácil de abrir para que o piloto, por exemplo, consiga sair rapidamente do cockpit em caso de fogo.

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