Temperaturas começam a cair na Volvo Ocean Race

Regata até o Brasil será marcada pelo frio extremo dos mares do sul. Por enquanto, velejadores suportam as temperaturas da Oceania. Sétima etapa está em seu terceiro dia<br>

Barcos da Volvo Ocean Race já estão a caminho do Brasil
Foto: Ainhoa Sanchez/Volvo Ocean Race

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As temperaturas já começam a cair durante a sétima etapa da Volvo Ocean Race, percurso entre Auckland, na Nova Zelândia, e Itajaí (SC), no Brasil. As sete equipes que partiram no fim de semana da Oceania descem a todo vapor para o sul. A partir daí a situação deve ficar cada vez mais complicada, com termômetros beirando zero e ventos fortes!

- Já está muito molhado - disse a brasileira Martine Grael, do team AkzoNobel.
- Vai ficar muito mais frio também. Vamos ver como lidar com uma semana inteira molhada. Não vai ser fácil, mas estou ansiosa para entrar na 'avenida' que nos leva até a América do Sul.

Segundo o Race Control, os termôemtros já batem 10 graus na descida pelos mares da Oceania.

A equipe do AkzoNobel estava em segundo lugar na atualização da tarde desta terça-feira (20). O Vestas 11th Hour Racing lidera a prova de 7.600 milhas náuticas náuticas, mas os outros barcos estão tão rápidos quanto, velejando as últimas 24 horas mais de 500 milhas náuticas.

À medida que os barcos se aproximam das zonas de alta pressão, a direção do vento e o estado do mar ficam fora de alinhamento, de modo que o melhor timoneiro vai levar vantagem.

- Nós notamos que está começando a esfriar, especialmente a água - disse Carolijn Brouwer, do Dongfeng Race Team.

-Estamos indo direto para o sul de maneira bastante rápida - cerca de 20 nós. Há muito para avançar - isso é apenas um aquecimento, ou um resfriamento.

A etapa é marcada por muito frio e passagem próxima à zona de exclusão do gelo. O vencedor pelos mares do sul ganhará pontuação dobrada quando cruzar a linha de chegada em Itajaí (SC).

Com a zona de exclusão de gelo situada abaixo de 50 graus sul, as equipes estão efetivamente reduzindo a distância que terão para navegar. Eles enfrentarão então uma semana desafiadora de tempo pesado com ventos entre 30 e 40 nós.

Os barcos devem chegar até 6 de abril ao Brasil.

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