Sede da CBTKD é fechada por impasse jurídico

Com funcionários trabalhando de casa, entidade procura resolver seus impasses políticos para continuar funcionando

Taekwondo - Venilton
Funcionários da CBTKD estão sem plano de saúde e com salários atrasados  (Foto: AFP/ED JONES)

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Segundo o site Globoesporte.com, um impasse jurídico oriundo da disputa pela liderança da Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD) impediu o trabalho das funcionários da entidade nesta terça-feira. Até que seja determinado, pela Justiça, um interventor, a sede da CBTKD se manterá fechada. Todos os funcionários, que estão com salários atrasados e sem plano de saúde, trabalharão de casa.
 
​Os problemas da confederação iniciaram em agosto de 2016, com o afastamento do então presidente, Carlos Fernandes, acusado de peculato, associação criminosa e fraude em licitações e documentos. Em novembro do mesmo ano, o vice, José dos Santos também foi afastado do cargo. A liderança da entidade ficou com o secretário-geral José da Mota Leal Filho. Desde o momento, há uma disputa interna pelo poder.

- São dois entendimentos jurídicos diferentes que estão conflitando. A CBTKD está neste impasse por posicionamentos jurídicos diferentes diante de uma situação judicial. Na decisão judicial o desembargador é muito claro em afastar o presidente e o vice e dar o comando para a juíza para que nomeie o interventor. Na decisão dele, em nenhum momento ele publica que deveria entrar um interveniente entre esse prazo. O entendimento que tenho é que meu cliente (José dos Santos) tem responsabilidade com a Confederação até que chegue o interventor. A questão não é uma disputa do meu cliente pelo poder, e sim um meio de proteção dos atos que estão sendo tomados na Confederação na responsabilidade dele ainda – disse o advogado Francisco Viana ao Globoesporte.com.

As ações afetaram diretamente os funcionários que, além que verem as fechaduras da entidade trocada, estão com os salários atrasados, já que a Caixa bloqueou a conta da CBTKD até que o impasse termine. Eles também perderam seu convênio médico por falta de pagamento. O bloqueio financeiro ainda atrapalha uma série de obrigações do órgão com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), como envio de documentos e projetos.

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