Rio recebe etapa do Circuito Mundial de vôlei de praia

O país já esteve no pódio nas duas etapas mais importantes do ano até aqui, nos EUA e na China

Rio recebe tour internacional pela 18ª vez com medalhistas e brasileiros embalados
Arena de tênis do Parque Olímpico recebe, novamente, um torneio de vôlei de praia Divulgação

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O Rio de Janeiro, mais uma vez, será palco de uma etapa do Circuito Mundial de vôlei de praia. A cidade sedia pela 17ª vez uma etapa do tour e neste ano com uma novidade. Pela primeira vez, a competição estará localizada na arena de tênis, no Parque Olímpico da Barra. E a expectativa é alta. Além de ser o maior vencedor jogando em casa, o país levou o título nas duas principais etapas do giro já disputadas em 2017, nos EUA e China.

Serão 11 representantes nos dois naipes, entrando em quadra a partir desta quinta-feira, às 9h, em busca de uma medalha. A definição dos chaveamentos ocorre na noite desta quarta. Entre as mulheres, estão na disputa os times Ágatha/Duda (PR/SE), Bárbara/Fernanda Berti (RJ), Elize Maia/Taiana (ES/CE), Juliana/Carol Solberg (CE/RJ), Larissa/Talita (PA/AL) e Lili/Josi (ES/SC).

Já entre os homens, os representantes brasileiros serão Alison/Bruno Schmidt (ES/DF), Álvaro Filho/Saymon (PB/MS), Evandro/André (RJ/ES), Pedro Solberg/Guto (RJ) e Oscar/Hevaldo. A competição conta com 10 dos 12 medalhistas dos Jogos Rio-2016. Apenas as norte-americanas Kerri Walsh e April Ross, que se separaram recentemente, não estarão.

O Brasil conquistou 12 medalhas de ouro nos eventos realizados na cidade carioca, somando homens e mulheres. Além disso, o país largou com tudo no Circuito Mundial 2017. Álvaro/Saymon e Larissa/Talita venceram a etapa 5 estrelas de Fort Lauderdale, nos EUA. No evento 3 estrelas de Xiamen, na China, Bárbara e Fernanda conquistaram o ouro.

O campeão olímpico e mundial Alison elogiou a estrutura da arena de tênis do Parque Olímpico, a areia utilizada para a construção da quadra, e comentou sobre já ter atuado no local, durante o Gigantes da Praia, em fevereiro.

- Quando se fala em Rio de Janeiro, se pensa em Copacabana normalmente. Mas aqui temos uma estrutura maravilhosa, o hotel em frente à arena, vestiários, salas de reunião. Será um bom torneio para todos. A areia é fofa, de ótima qualidade, proporcionando o vôlei de praia clássico. Será um grande evento - destacou Mamute.

Eleito melhor jogador do mundo nos dois últimos anos, Bruno Schmidt analisou a lista de entradas e elogiou o nível técnico do evento.

- Tirando um time dos EUA (Dalhausser e Lucena), está todo mundo aqui. O nível está muito forte. Nossa confederação teve muito esforço em tornar essa etapa uma etapa de peso, reunindo as principais duplas do mundo, com nível técnico elevadíssimo. Serão grandes jogos, sem dúvida. Como foi durante os Jogos Olímpicos.

A campeã olímpica Laura Ludwig, da Alemanha, é outra atração da etapa. Será o primeiro evento internacional da atleta após passar por uma cirurgia no ombro, no final de 2016. Ela comentou a expectativa em voltar às areias para o torneio carioca.

- Eu adoro o Brasil, amo a língua e a culinária daqui. O povo é muito caloroso e sempre foi muito gentil com nossa equipe. Ainda não estou 100%, a parte física vai evoluir gradativamente, mas espero poder jogar bem. As duplas brasileiras são muito fortes e aposto em grandes jogos - analisou a jogadora que vive em Hamburgo.

Além de comportar mais de sete mil pessoas na arena central, o Centro Olímpico dispõe de uma grande área para food trucks, acessibilidade para deficientes físicos, dezenas de sanitários e ótima visão das quadras. Torcedores da área gold também têm disponíveis estacionamento ao lado do complexo e buffet, neste final de semana.

Ao todo, foram utilizadas mais de 1.700 toneladas de areia, que criaram o ambiente perfeito para a disputa. Tudo, porém, com tecnologia e estudo, evitando danificar o piso original. Três camadas de lona de alta resistência cobrem o espaço que recebe a areia, evitando atrito.

O sistema de escoamento também foi vedado com mantas impermeáveis para evitar que chuva ou vento levem areia aos dutos, garantindo a conservação. Uma equipe de dez pessoas trabalhou na manutenção da quadra central e montagem das quadras externas.

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