Remadores de São Sebastião ficam em 3º lugar na Volta de Sto. Amaro

Equipe se prepara para buscar vaga no Mundial do Tahiti após bom resultado na maior prova de canoa havaiana do país

Volta de Sto. Amaro
Divulgação

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Com apenas três anos de existência, o clube de canoa havaiana de São Sebastião (SP), o São Seba VA´A, conquistou um resultado expressivo no último domingo. Quatro atletas da equipe e da cidade estiveram na equipe que ficou com o 3º lugar na Volta de Santo Amaro, a mais importante competição nacional do esporte que teve sua 15ª edição, travessia realizada entre Santos (SP), Guaruja (SP) e Bertioga (SP) com 75km de distância.

A equipe foi formada por Geórgia Michelucci, Robson Bitencourt (Toko), Ludmila Tavolaro e Edílson Assunção, o Alemão de Maresias, que também é um dos maiores surfistas de ondas gigantes do país, representando a cidade, mais dois competidores de Niterói (RJ), Douglas Moura e Zeca Freitas, além de Vanessa Soares de Brasília (DF),Thais Romiti de Santos (SP) e Priscila Sanches de Bertioga (SP). Ao todo 33 equipes com 600 competidores disputaram o evento.

A equipe terminou atrás apenas do time campeão que veio de Santos e do segundo lugar que ficou com equipe formada por baianos.

"Foi um grande Desafio superado, a equipe se encontrou na Canoa e remamos como muita garra e determinação, todos saímos mais fortes. Com apenas três anos de clube de canoa em São Sebastião fomos agregando adeptos, atualmente 160 pessoas, e conseguimos formar atletas fortes, que contribuiram para esse resultado", disse Geórgia que também coordena o projeto social "Canoa para Todos", com foco nas práticas integrativas e complementares de Saúde, com integração Saúde - meio ambiente -esporte - assistência social e desenvolvimento humano com o apoio total de TODOS os integrantes do clube. O projeto acontece na Praia do Porto Grande, em sua cidade natal. O projeto envolve crianças, adolescentes, idosos, pessoas com mobilidade reduzida, APAE, proporcionando a vivência na canoa fortalecendo os laços de União, de unidade, do espírito de cooperativismo e respeito à Deus, á si mesmo, à Família e ao Meio Ambiente. Todos somos Um, Juntos somos mais Fortes. Canoa tem sido usada muito para fazer as pessoas se integrarem com o coletivo.

Atletas disputam Seletiva do Mundial de Sprint Tahiti 2018 em Brasília (DF) no sábado - Geórgia se concentra agora para a disputa desta seletiva nacional, que dará vaga para o Mundial Sprint que será realizado no Tahiti, um dos berços do esporte. Ela e Toko já estão garantidos na categoria Master ao lado das remadoras locais, Joyce Michelucci e Aline Abad, e ainda atletas de São José dos Campos, Mônica Neisser, Patrícia Ballarini e Margareth Sato. Geórgia busca na Seletiva a vaga na categoria Open 500 metros e 1.500 metros ao lado de Vanessa, Ludmila, Paula Figueiredo, Mariana Abdalla e Dani Maia.

"Minha expectativa é conseguir a classificação também para o Mundial nas categorias Open com as meninas, temos boas possibilidades, mas a disputa estará acirrada. Estou garantida na categoria Master, então meu objetivo agora fazer o meu melhor e buscar um bom resultado nessa categoria. Quero muito vivenciar a cultura polinésia e aprofundar conexão com a canoa que é um instrumento de cura e tem feito grandes adeptos no projeto Canoa para Todos que desenvolvemos. Além de defender o Brasil que cada vez mais está ganhando espaço no mundo da canoa tenho grande interesse em vivenciar a rotina onde eles tem a canoa como parte da família", seguiu Geórgia.

A canoa havaiana e polinésia - diferenciadas pelo formato do casco, a polinésia é composta por um cockpit mais arredondado - datam de três mil anos atrás e eram utilizadas para deslocamento entre as diversas ilhas do Tahiti e do Havaí. No Brasil chegou no início dos anos 2000.

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