Raoni Monteiro conquista etapa do QS nas Filipinas

O experiente carioca voltou a comemorar um título depois de vencer uma semifinal eletrizante com o peruano Lucca Mesinas

Raoni Monteiro fala sobre etapa do mundial de surfe em Saquarema
Raoni Monteiro mantém sequência de vitórias brasileiras na WSL (Foto: Nilton Gibão)

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A série de vitórias brasileiras em evento da Liga Mundial de Surfe (WSL, em inglês) segue. O último capítulo foi escrito nesta quarta-feira, com o experiente Raoni Monteiro conquistando o terceiro título seguido do Brasil em etapas do WQS (divisão de acesso do surfe). O carioca tirou duas notas excelentes dos juízes (9,03 e 8,03) para ganhar o troféu do QS 3000 Siargao Cloud 9 Surfing Cup, na final com o costa-ricense Tomas King nas Filipinas. Nas semifinais, Raoni também destruiu as ondas da Ilha Siargao, somando notas 9,17 e 8,90 em semifinal eletrizante com o peruano Lucca Mesinas Novaro.

Esta foi a sétima vitória seguida do Brasil neste mês de setembro, com duas finais 100% verde-amarelas. A série invicta começou no dia três, com o pernambucano Gabriel Farias vencendo o QS 1000 WRV Outer Banks Pro na Carolina do Norte, Estados Unidos. No domingo seguinte, dia 10, o catarinense Yago Dora ganhou o QS 6000 Azores Airlines Pro, derrotando o cearense Michael Rodrigues na final em Portugal.

Depois, veio a inédita vitória dupla em etapas do WCT no dia 15 de setembro, com Filipe Toledo sendo o campeão do Hurley Pro e Silvana Lima do Swatch Pro, em Trestles, na Califórnia, Estados Unidos. Isso aconteceu numa sexta-feira e no domingo o paulista Deivid Silva conquistou o bicampeonato no QS 1500 Anfaplace Pro Casablanca em Marrocos, na segunda final brasileira consecutiva na 'perna europeia', contra o capixaba Rafael Teixeira.

No dia seguinte, a WSL fez um evento teste na piscina de ondas de Kelly Slater na Califórnia e Gabriel Medina levou o caneco de campeão do Future Classic. Agora foi a vez de Raoni Monteiro conseguir uma vitória que há muitos anos não festejava.

Raoni foi um dos primeiros surfistas a ser apontado por Slater como provável primeiro campeão mundial do Brasil na época que entrou no WCT. Ele não disputava o Circuito Mundial desde 2014 e nesse ano passou a correr algumas etapas fora do país também.

O seu surfe usando muita força nas batidas e rasgadas nas partes mais críticas das ondas, se encaixou muito bem com as condições encontradas nesta semana na Ilha Siargão, em Surigão do Norte. Ele só não venceu uma das sete baterias que disputou nas Filipinas e na quarta-feira conseguiu arrancar notas no critério excelente dos juízes em todas as vezes que entrou no mar.

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