Líderes querem Rússia fora de todas as modalidades esportivas

O país, segungo 19 agências nacionais antidoping, deveria ser proibido de participar e sediar eventos esportivos

Yuliya Zaripova (3.000m com obstáculos, perdida por doping)
Líderes de organizações antidoping querem Rússia longe do mundo esportivo

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Envolvida em um escândalo para acobertar atletas que usufruíam de substâncias dopantes, a Rússia segue conquistando a antipatia dos órgãos responsáveis pelo controle antidoping. 

Organizações antidoping nacionais (NADOs, em inglês) de todo o mundo se reuniram em uma cúpula especial em Dublin nesta terça-feira. 19 líderes presentes acreditam que o país deva ser proibido de sediar e participar de eventos esportivos, independentemente da modalidade. A proposta é 'ajudar o esporte a passar por estes tempos sombrios'. Na Rio-2016, apenas os atletas do atletismo não puderam competir. 

As NADOs acreditam que até o sistema de antidopagem russo retome sua credibilidade, seus atletas compitam como neutros.

- É imperativo que os responsáveis ​​pelo sistema apoiado pelo Estado da Rússia sejam responsabilizados - alegam as NADOs.

As propostas foram escritas e endossadas pelos líderes antidoping da Áustria, Bélgica, Canadá, Croácia, Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Japão, Holanda, Polônia, Eslovênia, Espanha, África do Sul, Suécia, Suíça e Estados Unidos.

Segundo relatório da Agência Mundial Antidoping (Wada, em inglês), cerca de 1.000 atletas russos participaram do esquema para burlar o controle antidoping. A Rússia nega o envolvimento do Estado.

O país já perdeu o direito de sediar, este ano, os Mundiais de bobsleigh and skeleton. Em 2018, o país receberá a Copa do Mundo.

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