Hugo Calderano é finalista de prêmio de revelação do ano do tênis de mesa

Campeão pan-americano coroa temporada com indicação inédita para o esporte

Hugo Calderano,
Hugo Calderano é finalista do prêmio de revelação do ano do tênis de mesa (Foto : Divulgação)

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O brasileiro Hugo Calderano, de 19 anos, foi anunciado no último sábado como finalista do prêmio de Revelação do Ano oferecido pela Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF). O vencedor será conhecido no próximo dia 9, durante evento de gala na capital portuguesa Lisboa.

Os adversários de Hugo na disputa pelo prêmio serão a japonesa Mima Ito e o sul-coreano Jang Woojin. É a primeira vez que um brasileiro é indicado a uma categoria da gala anual da ITTF.

– Foi um ano de conquistas importantes para mim e fico muito feliz com esse reconhecimento. É uma demonstração da ITTF do potencial que eles enxergam em mim. Espero agora ser o vencedor (risos) – disse o atleta , que defende o Liebherr Ochsenhausen na Liga Alemã, a mais importante da Europa.

Após conquistar no ano passado a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude, na China, Hugo voltou a ter uma temporada de resultados históricos. O principal deles, na visão do próprio mesatenista, foi a conquista do ouro individual nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, que lhe valeu a classificação para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

– Sem dúvidas, foi meu principal momento na temporada. Foi meu primeiro Pan, com a vaga olímpica em disputa, e consegui jogar bem e ser campeão nas equipes e no individual – disse, lembrando ainda o título ao lado de Gustavo Tsuboi e Thiago Monteiro.

No início do ano, Hugo já havia feito história ao levar com Tsuboi a medalha de prata no torneio de duplas masculinas do Aberto do Qatar. O resultado foi o melhor das Américas em todos os tempos em uma etapa da série Super do Circuito Mundial, equivalente a um Grand Slam no tênis de campo.

Outro resultado de destaque de Hugo na temporada foi o bicampeonato individual no Campeonato Latino-Americano, disputado em Buenos Aires, na Argentina.

– Joguei muito bem, até porque tive de superar as dores nas costas no dia das finais. E também é mais difícil jogar com o favoritismo, tem de ter muito foco para que isso não me atrapalhe – avaliou.

Hugo está em fase final de recuperação de uma lesão na mão que o tirou de ação por cerca de dois meses.

– Pude trabalhar muito a parte física nesse período, o que foi muito bom para mim. Espero voltar ainda melhor – projetou.

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