Governo federal fará gestão do Parque Olímpico, afirma Paes
Licitação havia sido cancelada por falta de garantias financeiras de empresa interessada
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou na última quarta-feira que a gestão do Parque Olímpico da Barra da Tijuca, coração dos últimos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, será assumida pelo governo federal. Inicialmente, o município ficaria responsável pelas arenas da região, graças a uma Parceria Público Privada (PPP).
O plano foi alterado diante da falta de empresas que pudessem entrar no negócio. O prefeito eleito Marcelo Crivella, do PRB, também já havia demonstrado desinteresse em levar adiante o projeto de seu antecessor. O custo anual do local é estimado em cerca de R$ 17 milhões.
De acordo com Paes, do PMBD, o Ministério do Esporte gerenciará o Velódromo, o Centro de Tênis e a Arena Carioca 2, palco do judô na Rio-2016. Ela será transformada em centro de treinamento de alto rendimento para diversas modalidades, em uma parceria com o Comitê Olímpico do Brasil (COB).
A Arena Carioca 3, sede de esgrima e taekwondo, se transformará em uma escola, como já estava previsto. Já a Arena Carioca 1, que abrigou o basquete e receberia grandes eventos, segue com futuro incerto.
O governo ainda ficará encarregado de custear as desmontagens do Estádio Aquático e da Arena do Futuro, onde aconteceram os jogos de handebol, bem como a construção de quatro escolas que serão erguidas no lugar desta instalação. Mais detalhes deverão ser divulgados hoje.
– O Ministério do Esporte vai assumir o gasto agora. Vale lembrar que o governo federal não teve despesas para implantar boa parte do Parque Olímpico da Barra, o que foi feito por uma outra PPP – declarou Paes.
No último dia 16, a prefeitura cancelou o processo de licitação do Parque Olímpico. Apenas uma empresa, a Sanerio, havia demonstrado interesse, mas sua proposta foi rejeitada pois a mesma não apresentou as garantias financeiras para executá-lo.
