Jogo das Estrelas do NBB promove encontro de gerações do basquete

Dezesseis anos separam dois jogadores do NBB Brasil que fazem 'estreia' no Ibirapuera

Jogo das Estrelas
Jogo das Estrelas ocorre neste domingo, no ginásio do Ibirapuera (Foto: Carolina Alberti)

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O Jogo das Estrelas, que ocorre neste domingo, colocou duas gerações do basquete no NBB Brasil: Guilherme Giovannoni e Georginho. Com 16 anos de diferença, algo além da paixão pelas cestas os une, farão sua estreia no ginásio do Ibirapuera. 

Com 36 anos, o ouro no Pan de Santo Domingo-2003 e passagens pela Espanha e Itália, Giovannoni iniciou sua carreira no E.C. Pinheiros, em 1997. Hoje defendendo as cores do Brasília, o ala/pivô viu sua convocação para o time titular do NBB Brasil como a chance de pisar, pela primeira vez, na tradicional quadra do ginásio do Ibirapuera. 

- Para mim é um prazer o jogo ser em São Paulo. Vai ser a primeira vez que eu vou jogar no Ibirapuera e, depois de tanto tempo em carreira, será uma grande realização.

Já Georginho, do Paulistano, com apenas 20 anos, tem a mesma missão de Guilherme. Mesmo não estando no time titular, o jovem comenta sobre sua relação com o Ibira.

- Estou muito feliz de Jogar no Ibirapuera, a primeira vez que eu fui lá, assisti a uma final do Campeonato Paulista em 2007 e para mim foi muito legal. Nunca tinha entrado num ginásio daquele tamanho. Eu assisti também Bauru e Real Madrid, em 2015, e foi mágico.

Convocado pela primeira vez para o Jogo das Estrelas, o armador comenta sobre sua emoção ao ver seu nome na lista de convocados.

- Muito gratificante para mim estar participando do Jogos das Estrelas nesta idade. Estou muito feliz de poder estar ao lado de pessoas que eu cresci admirando. Vai ser muito especial para mim porque eu realmente não imaginava que eu seria escolhido. Eu fiquei acho que meia hora sem saber o que falar. Eu fiquei emocionado, não sabia se eu chorava se eu dava risada. Fiquei sentado na minha cama pensando em nada. 

Além da partida, De Paula também participará no Desavio de Habilidades do NBB e, segundo ele, não quer deixar que aconteça o mesmo no que nas última edições da prova no NBA.

- Acho que não tem muito segredo. Vou me concentrar bastante para acertar o passe de primeira, fazer a cesta de três pontos. Espero que não seja que nem no últimos anos da NBA onde é um pivô que ganha. Eu vou tentar quebrar isso.

MELHORIAS NO BASQUETE

Durante a coletiva de apresentação do novo parceiro do Jogo das Estrelas, os veteranos Marcelinho Machado, do Flamengo, e Guilherme Giovannoni, do Brasília, comentaram sobre as melhorias do basquete desde o início de suas carreiras até hoje.

- Talvez a principal diferença que eu sinto entre o basquete hoje e quando eu comecei a jogar profissionalmente é que todo mundo entendeu que nós somos parte de uma coisa só e que esta modalidade tem que estar bem para que todo mundo saia vencedor - afirma o jogador do Flamengo.

- A gente sofria bastante há uns anos atrás e a cada ano vem melhorando. Temos o piso flutuante hoje que não deixa ninguém parar de jogar, as viagens são mais cômodas. Toda esta condição faz com que a gente tenha um melhor rendimento em quadra, consequentemente, um melhor produto a ser vendido - completou Guilherme.

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