Forças Armadas manterão investimento nos atletas olímpicos

Cerca de R$ 18 milhões foram destinados ao programa em 2016. Ao todo, 650 atletas são beneficiados

Ginástica - Arthur Zanetti
Arthur Zanetti é terceiro sargento da Aeronáutica (Foto: AFP/BEN STANSALL)

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Segundo a Folha de S. Paulo, em contrapartida a fuga de incentivo público e privado ao esporte brasileiro, as Forças Armadas afirmam que manterão o mesmo patamar de investimento para Tóquio-2020. Atualmente, 650 atletas são beneficiados pelo programa criado em 2008, em uma parceria do Ministério da Defesa e do Esporte.

Cerca de R$ 18 milhões já foram destinados, sendo R$ 15 milhões destinados à remuneração dos jogadores e R$ 3 milhões para a treinamentos e participação em competições, principalmente internacionais. 

 - Prosseguiremos com nosso programa de alto rendimento, com vistas à consolidação do nosso status, já conquistado, de potência desportiva militar mundial e a continuidade de nossa contribuição ao esforço olímpico nacional - afirmou Paulo Zuccaro, diretor do departamento de desporto militar do Ministério da Defesa.

A delegação brasileira da Rio-2016 contou com 145 atletas confederados com as Forças Armadas. Além disso 13 das 19 medalhas conquistadas pelo país-sede da última edição olímpica foram conquistadas por eles.

Apesar disso, a Zuccaro afirma que haverá um refinamento na seleção dos integrantes.

 - Procuraremos apoiar intensamente modalidades individuais que distribuem muitas medalhas e não demandam a formação de grandes e onerosas comissões técnicas - disse o diretor.

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