Cinco vitórias brasileiras em Pipe Masters

Gabriel Medina, Filipe Toledo, Italo Ferreira, Miguel Pupo e Alex Ribeiro, passaram direto para a terceira fase

Filipe Toledo (WSL/Smorigo)
Filipe Toledo somou 12,34 e foi direto para o Round 3 (WSL/Smorigo)

Escrito por

O início do Billabong Pipe Masters, em memória a Andy Irons, começou na tarde da última quarta-feira sem as melhores condições e os famosos tubos da praia havaiana. Com ondas mais propícias para manobras, Gabriel Medina, Filipe Toledo, Italo Ferreira, Miguel Pupo e Alex Ribeiro, venceram suas baterias e passaram direto para a terceira fase. Outros quatro brasileiros terão uma segunda chance de classificação na repescagem.


Um deles é o defensor do título de Pipeline, Adriano de Souza. Ele começou bem sua primeira bateria, mas, não conseguiu achar outra onda boa para somar com a nota 7,17. Estreando no Pipe Masters, Alex Ribeiro pegou duas ondas para mostrar a força de seu backside e vencer por 11,27 a 10,54 do Mineirinho e 10,27 do californiano Conner Coffin.


- O mar está bem difícil, porque as ondas não estão muito consistentes. Eu tive que lutar muito até o final, porque o Adriano  abriu com um 7,17 e só precisava de 4,10 pra me vencer. Quando ele foi numa onda, eu fiquei com a prioridade (de escolha da próxima onda) e apenas controlei o tempo até acabar. Estou contente por vencer minha primeira bateria aqui em Pipeline e no próximo ano quero voltar ao CT mais forte e preparado para disputar o circuito - disse Alex Ribeiro, que está se despedindo da elite no seu ano de estreia no CT

Adriano de Souza foi o terceiro campeão mundial a se apresentar na quarta-feira. O primeiro foi Gabriel Medina que massacrou as direitas do backdoor para fazer os recordes do dia até ali, nota 8,60 e 15,10 pontos, contra o norte-americano Kanoa Igarashi e o havaiano Bruce Irons. Medina foi o segundo brasileiro a passar direto para a terceira fase, pois o também paulista Miguel Pupo já havia vencido a segunda bateria do dia, contra o norte-americano Kolohe Andino e o australiano Bede Durbidge, que no ano passado sofreu um grave acidente em Pipeline que o tirou da temporada 2016.

- Foi uma boa bateria e estou contente por ter vencido, mas está realmente complicado e desafiador lá fora. Eu cheguei aqui antes da Vans World Cup em Sunset, mas foi tanto tempo esperando para começar o campeonato que parece que estou aqui há 2 anos. Espero que as ondas melhorem e seria ótimo fazer outra final aqui em Pipeline. Eu amo essa onda, então seria muito bom se conseguisse isso de novo - disse Gabriel Medina, vice-campeão de Pipe Masters nos dois últimos anos e atual campeão da Tríplice Coroa Havaiana.

News do Lance!

Receba boletins diários no seu e-mail para ficar por dentro do que rola no mundo dos esportes e no seu time do coração!

backgroundNewsletter