Ciclista da família Fernandes pega quatro anos de suspensão por doping

Uênia Fernandes foi julgada na última terça-feira por ter sido flagrada em exame fora de competição, por uso de EPO. Duas primas também já foram suspensas

Uênia Fernandes foi medalhista nos Jogos Mundiais Militares de 2015 (Foto: Reprodução)
Uênia Fernandes foi medalhista nos Jogos Mundiais Militares de 2015 (Foto: Reprodução)

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A ciclista Uênia Fernandes foi suspensa por quatro anos na última terça-feira, em julgamento realizado em Curitiba, por ter sido flagrada em exame antidoping fora de competição no dia 29 de setembro do ano passado. O teste foi promovido pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).

A substância detectada na ocasião foi a eritropoietina, mais conhecida como EPO. O hormônio tem sido bastante utilizado de forma ilegal no ciclismo de estrada nos últimos anos, pois ajuda os atletas a terem uma melhor capacidade física para suportar e ter mais rendimento em longas distâncias. 

Uênia é a terceira atleta da renomada família Fernandes a ser suspensa por doping. Suas primas Clemilda e Márcia, que são irmãs, também já foram pegas em exames antidoping.

Clemilda foi suspensa por dois anos em 2009, também por ter utilizado EPO. O exame foi realizado no Giro da Itália daquele ano.

Já Márcia teve seu caso positivo para doping em junho de 2014, durante a realização do Campeonato Brasileiro de Ciclismo de Estrada, em São Carlos (SP). A substância? Também EPO. Márcia também pegou dois anos de gancho, encontra-se suspensa neste momento, e sua punição terminará em setembro deste ano.

Uênia é atleta da Seleção Brasileira, e membro do Programa de Atletas de Alto Rendimento (PAAR) das Forças Armadas. A ciclista é 3º sargento da Força Aérea Brasileira (FAB), assim como Clemilda e Márcia. Nos Jogos Mundiais Militares do ano passado, em Mungyeong, na Coreia do Sul

CBC havia absolvido a atleta

Antes de ser suspensa por quatro anos, a Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) havia absolvido Uênia, em julgamento realizado em dezembro de 2015. O caso foi revisto pois a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), que havia realizado o teste, não foi convocada para o julgamento. 

Nesta nova audiência, realizada nesta semana, a entidade foi representada pela advogada Cristiane Caldas Pereira. 

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