Após ouro histórico, Isadora Williams começa o Mundial focada nos Jogos

Após se tornar a primeira brasileira a conquistar um ouro na patinação artística, brasileira estreia no Campeonato Mundial, em busca de uma vaga nos Jogos de Pyeongchang <br>

Isadora Williams
Isadora disputa o Mundial de olho na vaga olímpica (Foto: Divulgação/CBDG)<br>

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A mescla entre graça e técnica fazem parte da rotina de Isadora Williams. Com apenas 21 anos, a brasileira radicada nos Estados Unidos comemorou a maioridade com a conquista da primeira medalha de ouro feminina na patinação no gelo, no Sophia Trophy, na Bulgária, no dia 12 de fevereiro.

A partir de hoje, a atleta disputa o Campeonato Mundial, em Helsinque (FIN), atrás da classificação para os Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang (COR), que acontecerão em fevereiro de 2018. Ela começaria sua participação no programa curto nesta madrugada.

– A medalha na Bulgária foi um presente de aniversario. Saí daqui para buscá-la. Treinei intensamente, cheguei à exaustão. Queria muito conquistar o ouro e vi que, naquela competição, as chances eram reais – disse Isadora, ao LANCE!.

A medalha dourada, porém, não foi o único presente da pequena de 1,55m. O primeiro lugar também fez com que Isadora subisse para a 52 colocação no ranking mundial.

– Isso vai me ajudar muito no Mundial. Os juízes verão que, desde Sochi-2014, eu progredi, competi mais e ganhei medalhas. Isto já me deixa mais confiante na luta pela vaga olímpica – afirmou Isadora.

A menina nascida em Marietta (EUA) sabe que só motivação não será suficiente para uma boa campanha, seu objetivo na Finlândia. O torneio classifica as 24 melhores para os próximos Jogos de Inverno.

– Não tenho chance de medalha. O nível será altíssimo. Mas estou muito mais confiante depois do ouro. Sei que não será nada fácil, mas vou lutar até o fim. Tenho de me preparar bem fisicamente e emocionalmente para tentar a vaga olímpica.

A chance de participar pela segunda vez dos Jogos é a principal motivação da primeira brasileira a competir no megaevento na patinação. Bronze no Golden Spin of Zagreb, em 2012, ela reconhece a desafio de obter resultados expressivos.

– O Brasil não tem juízes na mesa técnica, o que não me favorece muito e, quando cometo algum erro, os pontos não reduzidos ao máximo. Mas, como tive, nos últimos dois anos, boas temporadas e subi ao pódio algumas vezes, isto já me ajuda muito – explicou a patinadora.

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