Adidas rompe contrato com IAAF após escândalo de doping, diz emissora

Empresa alemã tinha vínculo com a entidade até 2019 e valor do acordo seria de 33 milhões de dólares (R$ cerca de 136 milhões)

Lamine Diack (Foto: Fadi Al-Assaad/Reuters)
Lamine Diack foi afastado da presidência da IAAF por conta dos escândalos de doping (Foto: Fadi Al-Assaad/Reuters)

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Os recentes escândalos de doping no atletismo causaram prejuízo para a  Federação Internacional de Atletismo (IAAF, sigla em inglês). Segundo informações da emissora “BBC”, a entidade perdeu seu principal patrocinador, a Adidas, por conta dos episódios.

Parceira da IAAF desde 2008, a empresa alemã tinha vínculo até 2019 e o valor do acordo seria de 33 milhões de dólares (cerca de R$ 136 milhões). Porém, de acordo com a “BBC”, a verba recebida pela entidade era bem maior. Até o momento, as partes ainda não confirmaram oficialmente o rompimento do contrato.

Em novembro, um relatório da Wada (Agência Mundial Antidoping) escancarou casos de doping de atletas russos, que terminou até com a suspensão do país de competições na modalidade. O ex-presidente da IAAF Lamine Diack, seu assessor jurídico Habib Cissé e o ex-médico da IAAF foram acusados por corrupção passiva.

Para os investigadores, o ex-mandatário da IAAF não agiu em relação as atitudes da Federação Russa, que teria encoberto diversos casos de doping. Em um segundo relatório, os investigadores diz que a IAAF não "foi firme com uma série de países, incluindo a Rússia".

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