UFC-Reebok: Belfort cita prejuízo e reivindica ‘valor diferenciado’


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A partir de julho deste ano, todos os lutadores do UFC foram obrigados a exclusivamente vestirem as roupas produzidas pela Reebok, nova patrocinadora da organização e, com isso, deixar seus outros acordos de fora do seus uniformes durante a semana de suas lutas. Essa questão gerou muita polêmica e alguns atletas reclamaram que perderam dinheiro com isso. No caso de Vitor Belfort, um dos maiores nomes da história do MMA, não foi diferente.

Em entrevista ao LANCE!, o ex-campeão do Ultimate afirmou que essa nova regra lhe prejudicou financeiramente e disse que o MMA não pode seguir modelos de ligas onde os esportes são coletivos. De acordo com o Fenômeno, o seu valor não é igual ao de outros competidores e adiantou que a empresa de material esportivo, junto ao UFC, nem chegou a negociar com ele.

- Em todos os negócios que fecho, o resultado deve ser bom para ambas as partes. Nesse caso, a minha parte foi muito prejudicada. O MMA é um esporte individual, como o tênis, a Fórmula-1 e não podemos ser vistos como NBA, NFL ou como um time de futebol. Com 20 anos de carreira, minha imagem tem um valor diferenciado de outros. Não houve negociação do valor que ganharia. Simplesmente foi imposto. E o pior, continuo só ganhando quando luto. O custo mensal de um treinamento é alto e quem paga isso é o patrocinador - afirmou ao L!.

No dia 7 de novembro, Vitor Belfort vai atuar pela primeira vez com essa nova regra em vigor, quando enfrenta o americano Dan Henderson, no UFC São Paulo. O peso médio da organização ressaltou que nesse acordo entre a empresa de material esportivo e a organização, o justo seria que todos os lutadores recebessem um salário mensal. Mas, apesar das críticas, o lutador elogiou a iniciativa da marca americana se de associar à franquia presidida por Dana White.

- Faria sentido pra mim se a Reebok tivesse exclusividade só no seu ramo, não incluindo meus patrocinadores de outros setores. Se somos obrigados a vestir uma camisa de um "time", temos que ter um salário como um jogador de futebol. Como homem de negócios, vejo que a Reebok teve uma visão espetacular. Depois de dominar o Crossfit, entrou na maior plataforma esportiva do MMA, que é o UFC. Mas eu, como lutador que dediquei 20 anos da minha vida, suando e sangrando, literalmente, nesse modelo de negócio fui muito prejudicado - completou o carioca.


A partir de julho deste ano, todos os lutadores do UFC foram obrigados a exclusivamente vestirem as roupas produzidas pela Reebok, nova patrocinadora da organização e, com isso, deixar seus outros acordos de fora do seus uniformes durante a semana de suas lutas. Essa questão gerou muita polêmica e alguns atletas reclamaram que perderam dinheiro com isso. No caso de Vitor Belfort, um dos maiores nomes da história do MMA, não foi diferente.

Em entrevista ao LANCE!, o ex-campeão do Ultimate afirmou que essa nova regra lhe prejudicou financeiramente e disse que o MMA não pode seguir modelos de ligas onde os esportes são coletivos. De acordo com o Fenômeno, o seu valor não é igual ao de outros competidores e adiantou que a empresa de material esportivo, junto ao UFC, nem chegou a negociar com ele.

- Em todos os negócios que fecho, o resultado deve ser bom para ambas as partes. Nesse caso, a minha parte foi muito prejudicada. O MMA é um esporte individual, como o tênis, a Fórmula-1 e não podemos ser vistos como NBA, NFL ou como um time de futebol. Com 20 anos de carreira, minha imagem tem um valor diferenciado de outros. Não houve negociação do valor que ganharia. Simplesmente foi imposto. E o pior, continuo só ganhando quando luto. O custo mensal de um treinamento é alto e quem paga isso é o patrocinador - afirmou ao L!.

No dia 7 de novembro, Vitor Belfort vai atuar pela primeira vez com essa nova regra em vigor, quando enfrenta o americano Dan Henderson, no UFC São Paulo. O peso médio da organização ressaltou que nesse acordo entre a empresa de material esportivo e a organização, o justo seria que todos os lutadores recebessem um salário mensal. Mas, apesar das críticas, o lutador elogiou a iniciativa da marca americana se de associar à franquia presidida por Dana White.

- Faria sentido pra mim se a Reebok tivesse exclusividade só no seu ramo, não incluindo meus patrocinadores de outros setores. Se somos obrigados a vestir uma camisa de um "time", temos que ter um salário como um jogador de futebol. Como homem de negócios, vejo que a Reebok teve uma visão espetacular. Depois de dominar o Crossfit, entrou na maior plataforma esportiva do MMA, que é o UFC. Mas eu, como lutador que dediquei 20 anos da minha vida, suando e sangrando, literalmente, nesse modelo de negócio fui muito prejudicado - completou o carioca.


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