‘Funcionário do MMA’, Flávio Álvaro analisa carreira: ‘Maravilhosa’

Aos 40 anos e com mais de 60 lutas profissionais no MMA, Flávio Álvaro fez um balanço de sua trajetória no esporte e comentou a respeito de uma possível despedida; confira

(Foto: Divulgação)
Flávio Álvaro luta no MMA desde 2005 e contabilizou 49 vitórias e 11 derrotas em seu cartel (Foto: Divulgação)

Escrito por

Por Mateus Machado

Aos 40 anos e com um cartel que contabiliza 60 lutas profissionais no MMA, com 49 vitórias e 11 derrotas, Flávio Álvaro tem uma trajetória repleta de histórias no esporte. Desde 2005, quando estreou profissionalmente na modalidade, foram grandes batalhas, lutas épicas e rivalidades que, certamente, estarão para sempre em sua memória. No entanto, a hora da despedida, pelo menos como lutador, se aproxima.

Embora diga que pretende continuar no MMA, seja através do envolvimento em projetos sociais ou no trabalho na Chute Boxe Diego Lima, o paulista, ainda um pouco indeciso a respeito de seu próximo duelo ser, realmente, o de despedida, indica que seu ciclo como lutador profissional está perto do fim.

- Quero mais uma luta, aliás, eu preciso de mais uma luta. Não posso e não quero terminar minha trajetória com uma derrota. Agora, depois desta luta, eu pretendo parar, mas tudo vai depender da minha performance - disse.

Confira a entrevista completa com Flávio Álvaro:

– Balanço da carreira e duelos mais marcantes


Eu luto há muitos anos e, sinceramente, nunca me vi fazendo algo diferente na vida. Lógico que às vezes dá um ‘bode’, dá raiva, e eu me encho de dúvidas e questionamentos. É um mundo ingrato e perigoso este do MMA. Mas foi uma carreira maravilhosa e eu amei cada segundo, cada luta, das derrotas às vitórias, todas foram um grande aprendizado. (Sobre as grandes lutas da carreira) Eu destacaria minhas lutas no Rio Heroes, minha guerra com Ivan Pitbull, de 30 minutos, com o Pedro Mão de Pedra e também minhas lutas contra Udi Lima e minha derrota para o Viscardi. Foram boas brigas.

– Luta adiada contra Udi Lima e possível despedida

Era para eu lutar contra o Udi Lima no Fight Nights Global e esta seria a minha luta de despedida. Os planos foram adiados, porém mantenho eles vivos. Quero mais uma luta, aliás, eu preciso de mais uma luta. Não posso e não quero terminar minha trajetória com uma derrota. Agora, depois desta luta, eu pretendo parar, mas tudo vai depender da minha performance.

– Análise do cenário do MMA nos dias de hoje

Hoje está tudo mais profissional e é lógico que as oportunidades de ganhar dinheiro e ter futuro ficaram mais viáveis. Antes, lutávamos por honra e por orgulho, hoje lutam por grana e por um futuro. Tenho orgulho de ter ajudado um pouco a chegar neste ponto mais profissional do esporte. Apanhamos muito para exigir destes eventos um bom dinheiro e chegamos lá.

– Projetos para o futuro dentro e fora do cage

Eu agora estou focando muito em fazer um trabalho social junto ao meu amigo e irmão Matheus Serafim. Creio hoje que a política será o caminho para crescermos e fazermos coisas realmente grandes em prol de todos. Temos muita força em nossas mãos, é que não sabemos usá-la. As artes marciais salvam vidas, transformam vidas. Eu sou exemplo vivo deste milagre, e hoje quero muito me focar em fazer isto junto ao Matheus. Também estou focando bastante tempo em minha academia, a Legendary Training, estou junto ao Jonathan montando um bom treino para os alunos e nos divertindo muito. Fora isto, estou junto ao mestre Diego Lima, fazendo um trabalho na Chute Boxe São Paulo, cuidando dos atletas e passando a parte de grappling para os atletas profissionais. Para mim é uma honra imensa continuar a fazer parte do time e continuar meu legado dentro da Chute Boxe.

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