A dificil vida do The Strongest no grupo de São Paulo e River

Bolivianos se reforçaram bem, mas a possibilidade de classificação para as oitavas de final, num grupo com dois pesos-pesados, deixam as coisas quase impossíveis

The Strongest   (Foto: Divulgação)
The Strongest tem uma difícil missão na Libertadores (Foto: Divulgação)

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Após ver o maior rival Bolívar dominar o Campeonato Boliviano, vencendo Apertura e Clausura, o The Strongest, que entrou na Libertadores por ter sido o time de melhor campanha excetuando o campeão, tratou de se reforçar para 2016, pois a sua meta é retomar a hegemonia do país e procurar fazer na Libertadores uma campanha superior a do eterno rival local.

Para isso, a diretoria fez o possível. Acertou com o treinador Mauricio Soria (ex-seleção da Bolívia) e vários jogadores relevantes, como Diego Bejarano, da seleção da Bolívia e que deixou o futebol grego (Panatolikos) para voltar a defender o segundo time mais popular do país, além de Mariano Torres - destaque do Willsterman - e principalmente o zagueiro Luis Maldonado, que estava no defensor Sporting. O atacante argentino Alonso também é uma importante contratação, para dar opção a um ataque muito dependente de Ramallo.

Uma curiosidade é que o The Strongest tem muitos "estrangeiros" no elenco e como na Bolívvia o limite é ter quatro em campo, muitos jogadores que são titulares acabam ficando no banco, como é o caso de Cristaldo. Na Libertadores este limite não existe e aí surge outro fato estranho. Para colocar todos os gringos, muitos jogadores da seleção da Bolívia (o The Strongest tem sete convocados) viram banco, como é o caso do meia Castro ou do lateral Torrico.

Embora no papel tenha jogadores com alguma qualificação, nesta Libertadores a situação é bem complicada para o The Strongest no Grupo 1. Nem tanto pelo Trujillanos da Venezuela, que é do mesmo nível. Mas pelo fato de que os outros dois rivais são simplesmente São Paulo e o atual campeão, o River Plate, equipes muito superiores.


Além disso, o The Strongest ainda não está ajustado. A zaga considerada ideal, com o argentino Pereyra e o uruguaio Maldonado, jogou pela primeira vez juntos na rodada passada, o clássico contra o Bolivar (2 a 2) e o entrosamento é pífio. Além do mais, Soría não conseguiu arrumar o ponto mais débil da equipe. A rapidez das jogadas quando o time recupera a bola.

Como ponto a ser destacado, há a qualidade técnica de Pablo Escobar, mais uma vez o líder da equipe na temporada e principal articulador. E o bom atacante Ramallo, forte e que tem boa presença na área, embora seja lento.

Time base: Vaca; Bejarano, Pereyra, Maldonado, Pérez; Chumacero, Cristaldo, Veizaga, Torres; Escobar, Ramallo.

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