Auditoria interna será feita no Jorge Wilstermann depois de “atropelamento” na Liberta

Presidente do clube lamentou ter sido acusado de esquema para "vender" o resultado, algo que classificou como "mentira cruel"

Ignacio Scocco abriu o marcador no massacre do River sobre o Jorge Wilstermann
Foto: David Fernández/EFE

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Dizer que o placar obtido pela equipe do River Plate diante do Jorge Wilstermann em Buenos Aires foi histórico chega a ser desnecessário. Entretanto, em tempos onde qualquer fator anormal já é motivo de desconfiança, chegaram a ser levantados até mesmo rumores de que o duelo estava "arranjado".

E, mesmo negando veementemente a possibilidade, o presidente do clube boliviano, Grover Vargas, assumiu em entrevista a um programa de rádio na emissora local FM Late que já está em curso uma espécie de "auditoria" para tentar entender  se houve algum motivo extra-campo que atrapalhou o plantel de Cochabamba:

"Estou fazendo uma auditória interna, obviamente. Antes da partida em Buenos Aires falei com o corpo técnico e estávamos tudo bem, agora surge o tema dos jogadores. Eu os conheço, a maioria está há muito tempo comigo, creio que são pessoas decentes."

O mandatário do Jorge Wilstermann utilizou também a entrevista para se mostrar bastante incomodado com manifestações que surgiram das arquibancadas do Estádio Félix Capriles na última rodada do Clausura boliviano. Na oportunidade, ele foi acusado em faixas de ter sido o responsável por ter "vendido" o resultado:

"Estou com a consciência tranquila de ter feito o melhor possível para a minha equipe. Me dói e me dá muita raiva oque aconteceu com a reação dos simpatizantes por mentiras muito cruéis da imprensa."

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