Ultras e Atlético-PR entram em acordo, e organizada retorna aos jogos do clube

Torcida atleticana, que entrou na Justiça contra o clube, vai desistir da ação judicial

Organizada não entra na Arena da Baixada com material desde 2011
Organizada não entra na Arena da Baixada com material desde 2011. Reprodução/Facebook

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Proibida e em briga judicial com o Atlético-PR, a organizada atleticana Ultras entrou em acordo com o clube paranaense e voltará a estender e usar seus materiais em jogos do Furacão. A medida começou no início deste Campeonato Paranaense.

O início para essa reviravolta aconteceu nas eleições de dezembro. Como Luiz Sallim Emed assumiu a presidência do Administrativo, com Mario Celso Petraglia ficando no Deliberativo, o empecilho para uma conversa amigável acabou.

Além disso, o problema antigo com a torcida Os Fanáticos, marcado por brigas entre os integrantes, também foi deixado de lado. O pivô deste confronto, organizados da Zona Sul, saíram da Ultras e voltaram para a antiga organizada, selando outro acordo de paz com a região da Zona Oeste.

- Teve um acordo verbal com Os Fanáticos. Sentamos e conversamos como homens, deixando o primeiro jogo (contra o Operário, em Ponta Grossa) como a prova do acordo de paz. Ontem aconteceu o mesmo e está tudo certo - declarou Fabiano Fernandes, presidente da Ultras do Atlético-PR.

Após essa conversa no início do ano com Os Fanáticos, a direção da torcida foi atrás da "nova" diretoria do clube. Sallim, que tem adotado medidas contrárias do que Petraglia pregava, recebeu os diretores da entidade e, com ajuda de intermediários, resolveu a questão.

Com isso, a disputa judicial tende a terminar. Em setembro de 2014, a Ultras entrou na Justiça pedindo para entrar no estádio com material e chegou a ter o direito em maio do ano passado. O ex-mandatário rubro-negro, entretanto, barrou a determinação. Algo já considerado passado.

- O papo evoluiu. Conselheiros ajudaram a intermediar e ontem (diante do Maringá, no Eco-Estádio) decidiram liberar as faixas. Vamos acabar tirando essa ação, já que estamos voltando a entrar nos jogos. Era só isso que queríamos e, como o clube está cedendo, essa ação judicial não tem mais sentido - completou Fernandes.

Quando as partidas na Arena da Baixada retornarem, após a instalação da grama sintética, as partes vão conversar para escolher um local apropriado. A Ultras não entra com seu material no estádio do Atlético-PR desde 2011, quando iniciaram as obras para a Copa do Mundo de 2014.

- Ainda não falaram o local exato, pois ali (no local oposto dos Fanáticos) é inviável devido aos torcedores adversários ficarem em cima da gente. Vamos definir depois. Só temos o objetivo de confraternizar com os atleticanos e fazer a nossa festa junto com todos - finalizou o presidente da Ultras.

A reportagem tentou contato com o presidente do Furacão, Luiz Sallim Emed, mas o dirigente alegou que estava em reunião e não poderia comentar o caso por enquanto.

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