Em retorno, Kleber é expulso diante do Flu e lamenta: “A maior injustiça da minha carreira”

Atacante ficou três minutos em campo e levou cartão vermelho por suposto xingamento

Kleber levou cartão vermelho
Aos 41, Kleber foi expulso e nenhum jogador entendeu o cartão vermelho. (Geraldo Bubniak/AGB/Lancepress!)

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Sem jogar desde o fim de agosto, Kleber Gladiador retornou aos gramados no empate por 1 a 1 contra o Fluminense neste domingo, no Couto Pereira, pela trigésima segunda rodada da Série A. O seu período no campo, no entanto, se restringiu a pouquíssimos minutos.

Ainda no primeiro tempo, atrás do marcador, o técnico Paulo César Carpegiani realizou duas substituições: González e Kleber nas vagas de Raphael Veiga e Luccas Claro, respectivamente. Isso aconteceu aos 38 minutos.

Com 41, o atacante coxa-branca disputou bola com Wellington Silva no meio-campo, pelo lado direito. O árbitro Raphael Claus (SP), sem explicação aparente, foi direito no atleta e o expulsou. Ninguém na hora entendeu. Depois, jogadores do Coxa falaram que o juiz alegou xingamento para utilizar o cartão vermelho direto. 

- Eu falei que não xinguei ele, que era mentira. O João (Paulo) tinha me dado um passe e eu cobrei para ele se aproximar. Eu xinguei ele, e o João me xingou. No momento da expulsão, nem o jogador do Fluminense acreditou e me disse: 'não teve nada, eu sei que você não xingou ele'. Para não se tornar uma punição maior, você acaba tentando falar menos. É lamentável isso acontecer, foi uma injustiça tão grande. A maior injustiça na minha carreira. Qualquer coisa que o árbitro escrever na súmula vai ser mentira - lamentou Gladiador.

No Verdão desde junho do ano passado, Kleber ainda não havia sido expulso com a camisa verde e branca. Questionado sobre o cartão ter sido apresentado sob influência de seu passado polêmico, com algumas expulsões na carreira, o centroavante diz não aceitar uma atitude dessa.

- Se isso for acontecer, tem que parar e eu não aceito. Se eu for expulso por temperamento do passado, não dá. Não existe histórico, tem que apitar o momento. Não me recordo da última expulsão, eu tenho tentado me controlar. Mas como se controlar em um momento desse, passando por dificuldades na tabela e aí vem uma situação dessa? - questionou.

Após a partida, o presidente Rogério Bacellar também decidiu se pronunciar e lamentou que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) continue prejudicando o Coritiba. O mandatário alviverde cobrou que a entidade tome providências sobre os erros contra o clube paranaense.

- É uma tristeza e um absurdo essa arbitragem. Já fiz mais de dez reclamações para a CBF e avisei o Del Nero por mensagem agora que estamos sendo prejudicados em quase todos os jogos. O STJD tem que tomar uma atitude e a arbitragem tem que ser profissionalizada. Queremos árbitros corretos. Olhe para o Sul, mas aqui no Paraná. Temos que ser respeitados. Santa Catarina ainda tem o vice da CBF e nós nadamos e morremos na praia por causa da arbitragem. Quando vem árbitro correto, nós ganhamos. Se a CBF achar que tem que me punir, que me puna. A expulsão foi claramente para nos prejudicar. Todos da CBF: abram os olhos - finalizou o dirigente.

Com o empate, o Coritiba está na décima quarta colocação, com 38 pontos e a três da zona de rebaixamento. Na próxima rodada, o Coxa encara o Botafogo no sábado, às 18h30, no Luso-Brasileiro.

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