Paraná chega a marca de sete pênaltis perdidos no ano

Computadas as cobranças na decisão por pênaltis contra o Atlético-PR no Estadual, penalidade perdida por Róbson contra o CRB é a sétima no ano

Lúcio Flávio
Somente contra o Estanciano-SE, na Copa do Brasil, o Paraná perdeu três pênaltis (Giuliano Gomes/PR PRESS)

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As cobranças de pênaltis vêm sendo um drama no Paraná Clube. Somente em tempo normal, o time já perdeu cinco cobranças no ano. Se ampliar a pesquisa e colocar a disputa contra o Atlético-PR no Estadual na discussão (a vaga para a final foi decidida nas penalidades máximas), o Tricolor já desperdiçou sete batidas no total.

Na noite desta terça-feira, contra o CRB, pela Série B, o atacante Róbson desperdiçou uma cobrança aos 32 minutos do segundo tempo, quando o placar era de 0 a 0. Ele bateu no canto esquerdo, mas o chute saiu fraco e o goleiro Juliano conseguiu dar um tapa na bola, que foi na trave, nas costas do arqueiro e ficou em cima da linha até o camisa 1 do time alagoano fazer a defesa.

- Poderíamos ter aberto o placar naquele momento e sairíamos na frente, o que daria mais tranquilidade, já que a partida estava indo para a reta final - lamentou o técnico Marcelo Martelotte, após o empate por 1 a 1 na noite desta terça-feira, em Maceió.

Esta foi a segunda penalidade desperdiçada pelo atleta, que na semana passada contra o Goiás bateu a meia altura, no canto esquerdo, e parou no goleiro Renan. No entanto, naquela ocasião, ele conseguiu aproveitar o rebote e marcou o gol que garantiu a vitória paranista por 2 a 0 sobre o time goiano.

Além das duas cobranças desperdiçadas por Róbson nesta Série B, o Tricolor teve outras três somente no duelo contra o Estanciano-SE, pela primeira fase da Copa do Brasil. Nesta partida, o atacante Lúcio Flávio perdeu dois pênalti (o primeiro ele bateu no canto esquerdo e viu o goleiro defender e o segundo o jogador bateu com uma cavadinha, que acertou o travessão). No fim da partida, em nova penalidade máxima, o centroavante queria bater, mas os companheiros o impediram. A responsabilidade ficou com o volante Jean, que também parou no goleiro Jerfesson, que pegou novamente - porém, desta vez deu rebote, que acabou concluída em gol.

Já na disputa contra o Atlético-PR, na semifinal do Estadual, outras duas batidas foram desperdiçadas pelo Tricolor. O lateral Nei viu o goleiro Weverton fazer firme defesa ao bater a meia altura no canto direito e novamente Lúcio Flávio acertou a trave ao tentar colocar a bola no ângulo esquerdo.

Em tempo normal, o Paraná fez apenas três gols de pênalti (duas com Lúcio Flávio, contra o Rio Branco e Atlético-PR, na Arena da Baixada, pelo Estadual, e uma com Nádson, contra a Chapecoense, pela Copa do Brasil.). Já na disputa das penalidades máximas no jogo de volta da semifinal, apenas o lateral Rafael Carioca e o meia Válber fizeram. 

Ou seja: em 12 pênaltis cobrados até aqui na temporada, o saldo é de que apenas cinco terminaram em gols e sete foram desperdiçados pelos jogadores paranistas.

- É algo que temos que corrigir, pois está nos custando importantes pontos - apontou o goleiro Marcos após o empate com o CRB por 1 a 1.

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