Destaque paranista, Diego Tavares sonha com o acesso em 2017

Jogador tem contrato com o clube e é uma das apostas da diretoria do Tricolor

Jogador marcou três gols na Série B de 2015
Jogador marcou três gols na Série B de 2015 (Foto: Divulgação/ Paraná Clube)

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Não é novidade para ninguém que a temporada do Paraná não foi boa. Embora tenha feito um razoável Campeonato Paranaense, o time fracassou na Série B, que era o principal objetivo do Tricolor em 2016. Um dos poucos destaques da equipe foi o polivalente Diego Tavares, que tem contrato vigente e é uma das apostas da diretoria para alcançar o almejado acesso no ano que vem.

Em entrevista exclusiva ao Lance!,  Diego Tavares analisou a temporada do Tricolor, projetou 2017 e falou também das pretensões que tem na carreira, já que possui apenas 25 anos.

LANCE! - Você se destacou com a camisa do Toledo no Estadual e na Série B foi um dos mais regulares pelo Paraná. Individualmente falando, foi o melhor ano da sua carreira?

DIEGO TAVARES - Acredito que sim! Fui eleito o melhor lateral-direito do Campeonato Paranaense jogando pelo Toledo. A boa participação me abriu as portas no Paraná. Fiquei muito feliz com a chance e acredito que eu tenha realizado uma boa participação.

LANCE! - O que você quer melhorar em 2017 para ter um desempenho ainda melhor?

DIEGO TAVARES - Acredito que eu precise melhorar um pouco em alguns fundamentos, como o cruzamento, por exemplo. Consigo chegar bem até a linha de fundo, se eu conseguir caprichar um pouco mais passarei a render ainda mais. Mas o mais importante é melhorarmos coletivamente. Quero muito colocar o Paraná na Série A do futebol brasileiro.

LANCE! - Em 2016, o Paraná sonhava com o acesso, mas brigou na parte inferior da tabela. Em qual momento o clube se perdeu na briga, já que logo após a chegada do Marcelo Martelotte o time ficou na 5ª colocação?

DIEGO TAVARES - Tivemos alguns bons momentos, mas esse foi o principal, pois conseguimos três vitórias seguidas (Joinville, Vasco e Bragantino). Na sequência tínhamos dois jogos seguidos em casa, contra o Avaí e Paysandu, mas empatamos os dois por 0 a 0, e logo depois tomamos aquela virada do Criciúma (o Paraná vencia por 2 a 0 até os 33 minutos do segundo tempo e perdeu por 3 a 2) e depois disso demoramos um pouco para retomarmos bons resultados.

LANCE! - O Paraná teve trocas de treinadores na temporada (Claudinei Oliveira, Marcelo Martelotte e Roberto Fernandes, além de ter sido comandado três vezes de forma interina pelo Fernando Miguel). O quão isso atrapalhou o clube?

DIEGO TAVARES - Não era o que queríamos tantas trocas, mas a diretoria buscou o melhor para o clube naqueles momentos. Mas dentro de campo não nos atrapalhou muito, para falar a verdade.

LANCE! - Veio à tona recentemente  atrasos salariais e nos direitos de imagem. O quanto isso os atrapalhou?

DIEGO TAVARES - Esse é um assunto que a diretoria está resolvendo, mas voltou a dizer que os fatores fora de campo não nos atrapalharam e não servem de justificativa.

LANCE! - Você é um jogador que atua tanto como lateral quanto como meia. Em qual posição você gosta de atuar?

DIEGO TAVARES - Eu tenho essa característica, mas eu gostou mesmo é de jogar como lateral. Essa é a minha verdadeira posição e acredito que é por ali que eu renda mais.

LANCE! - Você está com 25 anos. Qual é o seu grande sonho na carreira e quem é o seu ídolo no futebol?

DIEGO TAVARES - O meu primeiro sonho é subir o Paraná. Foi o clube que acreditou em mim e quero fazer isso por ele. Depois sonho em jogar na Europa. Em qualquer país de lá, não precisa nem ser um grande centro. E o meu ídolo é o Cafu. Me inspiro nele porque ele também teve muitas dificuldades, teve várias reprovações e foi muito guerreiro para conquistar tudo o que conquistou.

LANCE! - Você citou o Cafu e destacou as dificuldades que ele teve que passar. Qual foi a sua maior dificuldade?

DIEGO TAVARES - Foi em 2010. Estava nas categorias de base do Francisco Beltrão e por muito pouco não larguei ao futebol. Devo muito a algumas pessoas que me ajudaram naquele momento, se não sequer me tornaria um jogador profissional. Foi a força do meu amigo Fagner Alemão (lateral-direito do Avaí), que conversou com o treinador Rodrigo Cascca, que também me ajudou muito. Devo muito a eles.

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