Atlético-PR ignora altitude e se preocupa com pressão para avançar na Libertadores

Furacão vai à Bogotá com discurso de não ter medo de jogar

Nikão
Nikão deve ser a única novidade do Furacão para o jogo decisivo. (Marco Oliveira/Atlético-PR)

Escrito por

Com a vantagem da vitória simples no primeiro jogo, o Atlético-PR já sabe da pressão que vai sofrer em Bogotá, às 21h45, diante do Millonarios-COL, pela partida de volta da segunda fase da Copa Libertadores. O time atleticano acredita que é essencial não se desesperar, principalmente, no início do duelo e que a altitude não vai influenciar.

Com 2.640 metros acima do nível do mar, a capital colombiana se mostra difícil e times brasileiros comprovam o retrospecto recente: São Paulo (2007), Palmeiras (2012) e Grêmio (2012) foram eliminados na Sul-Americana pelo rival, perdendo seus jogos no estádio El Campín por 2 a 0, 3 a 0 e 3 a 1, respectivamente.

- Não há preparação alguma. Eu estou habituado a jogar em altitude, trabalhei no Peru. Bogotá não é tão alto assim. A preparação segue normal dentro daquilo que nós prevíamos e já havíamos planejado com bastante antecedência. Não vai alterar absolutamente nada - minimizou Paulo Autuori.

Além do estudo e informações repassadas sobre o adversário, que tem 63,1% de aproveitamento na Libertadores jogando em casa, o clube brasileiro conta também com a experiência de Paulo André para ajudar a superar esses obstáculos. O zagueiro, que vestia a camisa do Corinthians em 2013 e jogou contra o Millos pela fase de grupos, disse que sabe qual deve ser o comportamento. O Timão venceu por 1 a 0, na ocasião.

- Foi importante (ter jogado lá) e estou ciente de que não devemos nos desesperar mesmo quando formos pressionados. Fomos pressionados no primeiro tempo e conseguimos ir bem na segunda etapa, após ir para o intervalo com o placar empatado em 0 a 0. Precisamos ter calma e organização, além de aproveitar o espaço dado pela equipe deles - afirmou o defensor.

Para avançar à terceira fase, o Furacão pode perder por um gol de diferença a partir de 2 a 1. Qualquer empate ou triunfo também classifica o time rubro-negro. Uma possível eliminação, na visão do treinador, não pode ser vista como tragédia.

- Eu sou contra essa ideia de outros clubes, torcidas e até da imprensa de que a Libertadores é tudo. Nós queremos que a equipe seja competitiva em todas as competições. Eu prezo pelo equilíbrio. Então sem euforia se você passar e tão pouco sofrer traumas se for eliminado - avaliou o comandante.

Na escalação, Autuori ainda tem algumas dúvidas. A certeza é de que Nikão, suspenso no primeiro jogo, entra como titular na vaga de Crysan. Carlos Alberto, que entrou bem na Arena da Baixada, tem uma pequena chance de iniciar jogando centralizado no lugar de Felipe Gedoz, mas a tendência é de que entre somente no segundo tempo.

- Eu não quero a nossa equipe com medo de jogar. Até porque um gol nosso muda todo o panorama da partida - finalizou o técnico do Atlético-PR.

O time que deve ir a campo é: Weverton; Jonathan, Paulo André, Wanderson e Sidcley; Otávio, Lucho González, Nikão, Felipe Gedoz (Carlos Alberto) e Pablo; Grafite.

News do Lance!

Receba boletins diários no seu e-mail para ficar por dentro do que rola no mundo dos esportes e no seu time do coração!

backgroundNewsletter