Visão das semifinais: Santos impõe a rotina e Osasco, a audácia

Com vitória nos pênaltis sobre o Palmeiras, Peixe vai pela oitava vez seguida à decisão estadual; Audax será rival na decisão depois de eliminar outros dois grandes

Santos x Osasco Audax
Santos e Audax se enfrentaram na última rodada da 1ª fase. Peixe fez 2 a 1  (Foto: Ivan Storti/Lancepress!)

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Não seria exagero chamar o Campeonato Paulista de Campeonato Santista. Não por questões geográficas, obviamente, mas pela hegemonia que o Peixe impôs nos últimos anos. No domingo, o clube assegurou a oitava presença consecutiva na final. Apenas de 55 a 62, período em que a magia de Pelé brotou, esteve tantas vezes nos dois primeiros lugares.

O adversário da vez será um azarão que tem encantado pelo futebol bem jogado, o Osasco Audax. Assim como foram azarões Santo André (2010) e Guarani (2012), contra os quais o Santos prevaleceu, e também o Ituano, que tirou o título da Vila Belmiro no ano retrasado. Nessa sequência, também houve três clássicos contra o Corinthians e um diante do Palmeiras na decisão.
Curioso como as duas semifinais tiveram roteiros parecidos. Ambas foram decididas nos pênaltis, graças ao esdrúxulo regulamento do jogo único, sem vantagem do empate para a equipe de melhor campanha e nem mesmo prorrogação. Os placares também foram idênticos: 2 a 2.

Veja abaixo fotos de Corinthians x Osasco Audax

O desenvolvimento das partidas foi diferente. Em Itaquera, o jogo de pé em pé do Audax – na defesa, com feitio suicida – produziu uma disputa de alto nível técnico. O time de Osasco teve a vantagem por duas vezes, com dois golaços. O Corinthians, tinha sofrido apenas dois gols em sua arena no ano e em nenhuma das circunstâncias havia saído atrás. Não foi, portanto, casual a classificação do time de Osasco, que já eliminara o São Paulo com inapeláveis 4 a 1, em casa.

Veja abaixo fotos de Santos x Palmeiras

Na Vila Belmiro, mais um capítulo da reacesa rivalidade entre santistas e palmeirenses – que vinha meio adormecida após os anos 60 – teve desfecho nos pênaltis. Foi a quarta vez consecutiva com desenho assim, sempre com o mandante saindo vitorioso. A reação alviverde no fim, quando Inês parecida morta, deu a sensação de que o caminho do Verdão tinha se pavimentado. Mas Vanderlei fez o que Prass havia feito da Copa do Brasil e o Peixe ratificou sua hegemonia.

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