Ricardo Oliveira vira exemplo para quem defende a volta de Lugano

Conselheiros do São Paulo e até mesmo o volante Wesley citaram o centroavante do Santos, maior artilheiro da temporada brasileira, para minimizar idade do uruguaio

Ricardo Oliveira
Ricardo Oliveira marcou sete vezes sobre o São Paulo (Foto: Miguel Schincariol/LANCE!Press)

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Os defensores do retorno de Diego Lugano ao São Paulo têm usado o maior algoz do clube na temporada para minimizar a desconfiança sobre a idade do uruguaio. Aos 35 anos, mesma idade do zagueiro do Cerro Porteño (PAR), o centroavante Ricardo Oliveira é o principal destaque do Santos em 2015 e maior artilheiro da temporada brasileira com 36 gols.

A comparação tem sido feita com frequência por conselheiros do Tricolor desde que o interesse em Lugano foi divulgado na semana passada. O discurso é de que não se pode descartar um jogador talentoso apenas pela idade e que é preciso dar mais experiência e pegada a um time que perderá o capitão Rogério Ceni na próxima temporada.


Curiosamente, Ricardo Oliveira chegou a ser sondado pelo São Paulo no fim do Campeonato Paulista, quando a renovação com o Santos ainda não havia sido concretizada. Além disso, o camisa 9 do time da Baixada Santista é o maior algoz do Tricolor no ano, com seis gols marcados em sete clássicos San-São disputados. O desempenho do atacante veterano também serviu para o volante Wesley comentar as chances de Lugano retornar.

'Claro que uma idade avançada pode atrapalhar, mas é só pegar o Ricardo (Oliveira) como exemplo, que está comendo a bola'

- Sabemos da história que ele tem, é um cara vitorioso, ídolo... Mas futebol é dinâmico. Não podemos prever o que um cara de 35 anos pode render. Claro que uma idade avançada pode atrapalhar, mas é só pegar o Ricardo (Oliveira) como exemplo, que está comendo a bola. Depende do jogador, mas a diretoria é que precisa resolver. Se vier, ficaremos felizes - afirmou Wesley, em entrevista coletiva.

Lugano e Ricardo Oliveira, inclusive, já atuaram juntos pelo São Paulo. Em 2006, a dupla ajudou o Tricolor a chegar à decisão da Copa Libertadores da América, contra o Internacional. O centroavante, devido a problemas no contrato de empréstimo com o Bétis (ESP), acabou jogando apenas a primeira partida e desfalcou o time de Muricy Ramalho na perda do título no Beira-Rio. O jogo em Porto Alegre marcou a despedida do zagueiro uruguaio do clube paulista.

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